Qual o destino de Camilla se Carlos III morrer ou abdicar do trono?
Cancro do rei Carlos III foi “detectado cedo”, revela Rishi Sunak
O Palácio de Buckingham informou, na segunda-feira, que o rei Carlos III foi diagnosticado com cancro, sem adiantar tipo ou estádio da doença. Mas, nesta manhã, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, adianta que o cancro foi “detectado cedo”, sugerindo que a doença se encontra numa fase inicial, o que poderá significar que os tratamentos, entretanto já iniciados, tenham maior eficácia.
O que acontecera a Camilla se o marido não vencer a luta contra a doença? Estas questões estão devidamente acauteladas pela coroa, ou seja, há muito que a mulher do monarca sabe o que a espera perante este cenário mais dramático. Vamos então ao início. Camilla, apesar de ter perdido o “consorte” na verdade esse é o seu verdadeiro papel. Ela nada tem a ver com a soberania de Carlos III, não detém poderes políticos nem militares.
Camilla não tem qualquer hipótese de se tornar rainha reinante. O acesso ao trono só pode ser feito por membros da família real nascidos na linha direta de sucessão filhos de um rei ou rainha.
Quer isto dizer que se a morte do monarca ocorrer, só William, em primeiro lugar, acederia ao trono. Num quadro de cenários hipotéticos, se algum drama de abatesse sobre a família real de Inglaterra e se também o herdeiro do trono não pudesse assumir as suas funções reais, passar-se-ia ao segundo da linha de sucessão, neste caso seria o príncipe George.
Camilla se Carlos III morre-se manteria o título de rainha, mas passaria a ser tratada por rainha-viúva [dowager queen]. Camilla ainda desfrutaria da importância de seu antigo título mesmo no reinado de William onde Kate, essa sim, passará a ser a rainha de Inglaterra.
A revista ‘Town & Country’ recorda que a última vez que alguém recebeu o título de ‘rainha-viúva’ foi Adelaide, mulher do rei William IV, em 1837