José Castelo Branco é herdeiro de Betty Grafstein ?
O mistério em torno da herança de Betty Grafstein ganhou um novo capítulo esclarecedor com as palavras de Manuel Luís Goucha, durante o seu programa desta segunda-feira, dia 6 de maio. O apresentador recebeu em estúdio o jornalista Abel Dias, amigo próximo da milionária, para abordar as recentes alegações de violência doméstica envolvendo José Castelo Branco, marido de Betty.
Num esforço para dissipar as dúvidas, Goucha elucidou a audiência sobre a questão da herança e os direitos de Castelo Branco em relação aos bens de sua esposa. “Muitas coisas se dizem sobre o interesse do José Castelo Branco em relação à Betty, mas é importante esclarecer que, caso ela venha a falecer, ele não ficará desprovido de património”, afirmou o apresentador.
“A Betty e o José Castelo Branco são casados com separação de bens. A Lei obriga a isso a partir do momento em que nós tenhamos mais do que 60 anos, mas não deixamos de ser herdeiros do nosso marido ou da nossa mulher. O regime de separação de bens vale para o divórcio. Portanto, isto era para prevenir casos de verdadeiro golpe do baú, em que pessoas casariam com outras muito mais velhas e depois divorciavam-se e levavam metade da fortuna”, confessou ainda o apresentador.
Explicando a situação legal, Goucha destacou que Betty e José Castelo Branco são casados sob o regime de separação de bens, uma medida obrigatória pela lei para casais com mais de 60 anos. No entanto, isso não exclui o direito à herança. “O José Castelo Branco é herdeiro de Betty”, afirmou Goucha, esclarecendo que o regime de separação de bens se aplica apenas em casos de divórcio, não afetando a sucessão.
“Agora a Betty pode é fazer testamento e eliminar parte das coisas ou de doações em vida. Agora dos bens da Betty, o José Castelo Branco em parte iguais é herdeiro em relação ao filho, agora pode é estar tudo em nome do filho”, acrescentou.
Sobre a disputa em torno da casa em Sintra, onde existe um conflito com o inquilino Pedro Pico, Goucha confirmou: “Mas esta casa de Sintra está em nome da Betty”.
Com estas declarações, Manuel Luís Goucha contribuiu para lançar luz sobre uma questão que tem sido objeto de especulação e debate público, proporcionando um entendimento mais claro sobre os direitos e interesses das partes envolvidas neste intrigante caso.