Não vai ser um trabalho fácil, mudar certas mentalidades.
A conhecida atriz Margarida Corceiro utilizou a plataforma no Instagram para destacar um grave problema social que afeta os estudantes portugueses: o bullying contra alunos LGBTIQ. Margarida partilhou uma notícia alarmante que revela que 75% dos alunos LGBTIQ em Portugal são vítimas de bullying. No entanto, a resposta que recebeu do público foi surpreendentemente negativa e preconceituosa, que geraram indignação na atriz.
Bullying nas escolas, especialmente contra estudantes LGBTIQ, é um problema profundamente enraizado que tem consequências devastadoras para as vítimas. Estudos mostram que jovens que sofrem bullying têm maior probabilidade de enfrentar problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, além de um risco aumentado de suicídio. O ambiente escolar, que deveria ser um lugar seguro e acolhedor, torna-se um campo minado de hostilidade e discriminação para muitos alunos.
Margarida Corceiro, ao compartilhar a notícia, esperava aumentar a conscientização sobre esta questão crítica. No entanto, ficou chocada com algumas das mensagens que recebeu em resposta. Comentários como “Deviam ser mais”, “oh que pena”, “estamos quase nos 100%” e “não vejo nenhum problema” não só minimizam a seriedade do bullying, mas também refletem uma alarmante falta de empatia e compreensão. A reação da atriz foi de clara indignação, sublinhando que há “muito trabalho pela frente” na luta contra o preconceito e a intolerância.
A abordagem insensível de muitos em relação ao bullying destaca a necessidade urgente de educação e sensibilização sobre os direitos e dignidade dos indivíduos LGBTIQ.
Margarida Corceiro, com sua voz influente, continua a ser uma aliada importante na luta contra o bullying e a discriminação. A sua indignação reflete o sentimento de muitos que reconhecem a gravidade do problema e a necessidade de mudanças significativas. A esperança é que, com mais figuras públicas se unindo a esta causa e mais esforços sendo feitos para educar e sensibilizar, possamos ver um futuro onde todos os alunos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género, possam estudar em paz e segurança.