Flávio Furtado questionou a coerência de Ana Morina com a questão da sororidade.
“A Ana Morina não sabe de todo o que é a sororidade… Esta palavra é um conceito que ganha força em 1970 e há vários livros e várias pessoas, muitas feministas, que se dedicaram realmente ao desenvolvimento e ao estudo do que é a sororidade. E algumas das regras básicas é a seguinte, que ela não cumpre: não julgar uma mulher que toma atitudes diferentes das suas, seja na sua forma de vestir, jeito de levar a vida, planos para a carreira, para a vida pessoal, para a vida profissional“, disse ainda Flávio.
“Logo ela não está a cumprir com aquilo que supostamente é a sororidade. Às vezes quando as pessoas vão para a televisão, e a televisão é um perigo sobretudo quando lá metem pessoas como eu, que são desbocadas e dizem tudo e mais alguma coisa, mas também para Anas Morinas e para Brunos, que vão, fazem barulho, trazem discussão para a praça pública, fazem-nos pensar. É melhor ouvir falar, mesmo que mal, sobre alguns assuntos do que nunca ter ouvido falar. Mas quando se fala demais e de forma errada, às vezes confunde-se muito quem está a assistir“.