GNR não sabia da condenação de Sérgio Duarte
A participação de Sérgio Duarte no programa “Big Brother 2024” foi interrompida devido a motivos profissionais relacionados com a sua função na Guarda Nacional Republicana (GNR). O concorrente, que integra a corporação desde 2020, viu-se forçado a abandonar o programa após ter sido revelada uma condenação que remonta ao mesmo ano.
De acordo com informações divulgadas em primeira mão pelo dioguinho, Sérgio Duarte foi condenado em 2020 por “prática em autoria material, e na forma tentada, de um crime de coação sexual”, tendo recebido uma pena de um ano de prisão com pena suspensa.
A vítima do caso não solicitou indemnização, no entanto, Sérgio Duarte foi obrigado a pagar taxas de justiça no valor de 2 unidades de conta. Na altura da condenação, o agora ex-participante do “Big Brother” já estava no relacionamento com a sua atual companheira e aguardava o nascimento do filho, que estava previsto para cerca de dois meses depois.
A Guarda Nacional Republicana, entidade empregadora de Sérgio Duarte, só tomou conhecimento da condenação através da divulgação do caso na imprensa. Mafalda Gomes de Almeida, tenente-coronel da GNR, informou à revista TV Mais que a instituição abriu um processo interno para melhor apurar os factos relacionados com o caso.
Mafalda Gomes de Almeida, tenente-coronel da GNR, revelou à revista TV Mais desta semana que “a Guarda Nacional Republicana tomou conhecimento da condenação do guarda Sérgio Duarte através das notícias veiculadas sobre o assunto“.
A revelação da condenação de Sérgio Duarte levanta questões sobre a atuação da GNR no acompanhamento de casos judiciais envolvendo os seus membros, uma vez que a corporação só teve conhecimento do assunto através dos meios de comunicação social.
O desenrolar deste processo interno pode trazer mais esclarecimentos sobre a situação do ex-concorrente do “Big Brother” e as medidas a serem tomadas pela GNR: “um proceso interno, que melhor apurará os factos“, adiantou Mafalda Gomes de Almeida.