O tema do dia é o alegado abuso sexual a menores, em que o Dalai Lama pediu a uma criança que lhe chupasse a lingua.
Foram várias já as personalidades que se insurgiram contra o caso, como por exemplo, Jéssica Athayde. Mas este não é o primeiro caso de abuso sexual a que o Dalai Lama está ligado.
Em 2018, surgiram alegações de abuso sexual contra um dos professores pessoais do Dalai Lama, Sogyal Rinpoche, que abalaram a comunidade budista. A acusação foi feita por uma ex-aluna, Tenzin Peljor, que afirmou que Rinpoche abusou sexualmente dela e de outros alunos, bem como cometeu abusos verbais e físicos.
No entanto, a polémica intensificou-se quando o próprio Dalai Lama, em uma entrevista, afirmou que as mulheres que fizeram as acusações precisavam de provar as suas alegações. Este comentário foi amplamente criticado, já que o Dalai Lama é conhecido pela sua luta em defesa dos direitos humanos e da justiça social.
Após o ocorrido, o Dalai Lama pediu desculpas pelos seus comentários e criou uma comissão independente para investigar as acusações contra Rinpoche e outros professores. Essa polêmica destaca os desafios enfrentados por instituições religiosas na gestão de casos de abuso sexual e a importância de se criar uma cultura de escuta e apoio às vítimas.