O Ministério Público de Setúbal acusou formalmente o condutor de 50 anos que provocou o acidente mortal da cantora Claudisabel na A2, em dezembro de 2022, dos crimes de homicídio por negligência e condução sob o efeito de álcool.
No momento do acidente, na madrugada de 19 de dezembro de 2022, o homem apresentava uma taxa de álcool no sangue de 1,95 gramas por litro, superior ao dobro do limite legal. Segundo a acusação, o condutor, que seguia ao volante de outro veículo, abalroou violentamente o carro da cantora, um Smart, que circulava junto à berma da A2, em Alcácer do Sal. O impacto fez com que o carro de Claudisabel capotasse e fosse projetado para uma zona de mato a cerca de 40 metros. A cantora, que não utilizava cinto de segurança, faleceu no local.
Apesar de apenas ter sofrido ferimentos ligeiros, o condutor foi submetido a um teste de balão no local do acidente, que revelou uma taxa de álcool superior a 1,2 gramas por litro. As análises posteriores ao sangue confirmaram a taxa de 1,95 gramas por litro.
O inquérito ao caso foi dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Setúbal, unidade local de Grândola, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana.
A morte da cantora Claudisabel, aos 46 anos, causou grande comoção no país. A artista era conhecida pelos seus êxitos musicais, nomeadamente no género “pimba”,