Está segunda-feira, dia 18 de setembro, a atriz da TVI, deu uma entrevista à Manuel Luís Goucha, no programa da tarde o “Goucha”.
A atriz falou do passar dos anos , do seu envelhecimento.
Há dias em que, de facto, posso responder-te com alguma sensatez. Hoje estou muito insensata e, por isso, vou dizer o que penso sem filtros. Acho uma chatice envelhecer”.
“Não aceito bem as transformações… e que vá tudo para baixo! Se reparares, não há nada que vá para cima”, continuou Alexandra Lencastre.
“Por acaso, tive muita sorte. Sempre fui baixinha, nunca fui uma estampa, mas podia vestir umas coisas, vestida, maquilhada e ficava uma rapariga mais ou menos gira. Nunca fui bonita. Bonita é a Grace Kelly e ponto. Eu tenho um ideal de beleza feminino muito romântico. Eu sou o oposto disso tudo. Sinto-me assim muito angulosa e muito gavião”. Eu tenho um ideal de beleza feminino muito romântico. Eu sou o oposto disso tudo. Sinto-me assim muito angulosa e muito gavião”,
“Eu era muito inquieta, mas eu não dava valor nenhum ao que tinha e, por exemplo, tinha um metabolismo muito rápido e trabalhava imenso. Tinha imensa capacidade de trabalho, ainda tenho, tinha força física. As minhas filhas ficavam muito orgulhosas da mãe que tinham, muito forte. E, de facto, tinha uma figura, sem precisar de fazer ginásio, nem massagem, bestial e hoje, mesmo que suba escadas 119 vezes, é que nem uma grama, nada”.
“Chateia-me não ter a cintura que já tive, chateia-me ter as costas mais largas e, de repente, o blazer parece que não cai tão bem. Chateia-me ter perdido uma certa singeleza.”
“Então, uma pessoa começa a sentir-se injustiçada. A minha cabeça ainda não está preparada para este corpo. (…) Acho que não ginastiquei nem o corpo nem a mente para aceitar que já tenho a idade que tenho e que não sou avó ainda, mas gostava imenso de ser avó, mas as minhas filhas não estão muito interessadas em ter bebés por enquanto”.