Apresentador do ‘Bom Dia Alegria’ defende respeito pelo tempo das figuras públicas
Nesta segunda-feira, 6 de janeiro, durante o programa Bom Dia Alegria, Zé Lopes aproveitou a tertúlia com os comentadores Pedro Caldeira, Pedro Capitão, e António Leal e Silva para partilhar a sua visão sobre um tema que tem gerado debate nos meios de comunicação social. A separação de Angie Costa e Miguel Coimbra foi o mote para uma reflexão crítica que pareceu direcionada a Maya, apresentadora do programa Noite das Estrelas, da CMTV.
Zé Lopes iniciou a sua intervenção sublinhando a importância de respeitar o tempo das figuras públicas em situações delicadas, como o anúncio de uma separação. “O que eu tenho aqui de dizer, e que é uma pequena crítica que eu faço a outros programas do mesmo género – com todo o respeito pelos profissionais que fazem programas como o nosso – é que eu acho que cada pessoa tem o seu tempo”, afirmou o jovem apresentador, marcando uma posição clara.
O apresentador destacou que, embora compreenda a pressão por exclusividades e novidades no mundo da televisão, considera infeliz avançar com notícias antes das próprias figuras envolvidas terem oportunidade de o fazer. “Tudo bem que nós podemos ter a necessidade de dar exclusivos e de contar novidades, mas acho que o facto de a notícia ser avançada antes de eles próprios comunicarem, para mim, é um bocadinho infeliz”, disse, deixando evidente a sua desaprovação.
Zé Lopes não deixou de mencionar que ele próprio tem acesso a informações sensíveis, mas que prefere manter a discrição em nome do respeito pelos envolvidos. “Eu sei muitas coisas e nunca as conto porque acho que não devemos fazê-lo”, reforçou, numa posição que contrasta com algumas práticas comuns em programas de entretenimento.
Embora não tenha mencionado diretamente Maya, conhecida pelo seu papel em revelar informações exclusivas no programa Noite das Estrelas, as palavras de Zé Lopes foram interpretadas por muitos como uma crítica à apresentadora e ao estilo de abordagem do programa. Este comentário reacende o debate sobre os limites éticos no jornalismo de entretenimento e na cobertura das vidas pessoais das celebridades.