Comentador da TVI aponta incoerência nas reações e apela a igualdade de julgamento entre géneros no reality show
O ambiente está cada vez mais tenso no “Big Brother 2025” da TVI, com os concorrentes a ultrapassarem novas linhas de conflito. Desta vez, a protagonista da polémica foi Adrielle Peixoto, após uma troca de palavras acesa com Nuno Brito, que a acusou de assédio. A resposta da concorrente gerou forte reação nos estúdios e nas redes sociais, culminando com uma crítica direta de Zé Lopes, durante o programa “Última Hora”, exibido no dia 24 de abril.
Durante o desentendimento, Adrielle utilizou um tom sarcástico para se defender, insinuando que Nuno se considerava irresistível: “Você tem uma autoestima muito alta mesmo… você acha que é o mais gostoso, o mais delicioso, o mais badalado… o pica de mel, o roludo.” A linguagem usada pela concorrente gerou desconforto e levantou questões importantes sobre os limites do humor e respeito entre os concorrentes.
Zé Lopes, conhecido por não ter papas na língua, repreendeu a atitude da concorrente e questionou a reação do público: “Temos de admitir que chamar roludo não é feliz. Se fosse um homem a fazer esse tipo de comentário sobre uma mulher, a reação seria completamente diferente.” O comentador realçou a importância de avaliar todos os casos com o mesmo critério, independentemente do género dos envolvidos.
Apesar de reconhecer que a intenção de Adrielle poderia não ter sido maliciosa, Zé Lopes defendeu que o tema não pode ser ignorado. “A intenção da Adrielle não era má, assim como a do Nuno naquele almoço também não me pareceu má. Ainda assim, são comportamentos que merecem ser discutidos, porque podem alimentar estigmas e desigualdades”, frisou, apelando a uma análise mais crítica e justa por parte dos espetadores.
A intervenção de Zé Lopes relança o debate sobre assédio e igualdade de género na televisão, especialmente em programas de grande audiência como o “Big Brother”.






