Casa Real britânica respeita protocolo e tradição no adeus histórico ao líder da Igreja Católica
Este sábado, 26 de abril, o Vaticano tornou-se o centro das atenções mundiais com a realização do funeral do Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos. Entre os vários líderes mundiais e membros da realeza europeia que prestaram a sua última homenagem ao Sumo Pontífice, destacou-se a presença solitária do príncipe William, herdeiro ao trono britânico. Em representação do rei Carlos III, William prestou tributo de forma solene e respeitosa, seguindo a tradição estabelecida há quase duas décadas.
Muitos questionaram a ausência de Kate Middleton neste momento solene, mas a resposta é simples e está enraizada no protocolo da Casa Real britânica. Assim como aconteceu em 2005, aquando do funeral do Papa João Paulo II, a representação foi feita individualmente pelo então príncipe de Gales, agora rei Carlos III, sem a companhia da sua esposa Camilla. Seguindo esta linha de tradição e respeito institucional, Kate permaneceu em Londres, mantendo a formalidade e discrição que este tipo de ocasiões impõe à família real britânica.
Vestido de negro integral e com uma postura de profunda reverência, o príncipe William destacou-se entre as figuras de estado presentes no Vaticano. A sua presença a solo foi vista como um gesto de elevado respeito pela tradição, e um claro sinal da importância que a Casa Real britânica atribui às relações diplomáticas com o Vaticano e à preservação das normas protocolares estabelecidas ao longo dos anos.
Kate Middleton, por sua vez, continua a recuperar em casa após enfrentar desafios de saúde nos últimos meses, o que também terá reforçado a decisão de não participar presencialmente nesta cerimónia. Ainda assim, fontes próximas do Palácio garantem que a princesa de Gales enviou uma mensagem privada de condolências através dos canais oficiais da monarquia, reiterando a admiração e respeito da família real pela figura do Papa Francisco.
A cerimónia no Vaticano foi marcada por momentos de profunda emoção, numa celebração de vida e legado que reuniu chefes de estado, representantes religiosos e monarcas de todo o mundo. A presença simbólica de William reforçou a continuidade dos laços diplomáticos entre o Reino Unido e a Igreja Católica, e demonstrou, uma vez mais, o peso das tradições no seio da monarquia britânica.






