Desde a trágica perda da filha, Sara Carreira, em dezembro de 2020, Tony Carreira encontrou apoio e conforto em Roxy e Molly, as cadelas que eram as “mais que tudo” de Sara…
Em entrevista a Duarte Siopa na CM Rádio, o cantor desabafou sobre como estas companheiras de quatro patas se tornaram parte essencial da sua vida, acompanhando-o em todos os momentos.
Tony descreveu como as cadelas o ajudaram a encontrar forças durante o luto. “Vamos buscar forças onde nem sabíamos que as tínhamos. Não há outra maneira. E ergui-me muito com a ajuda das pessoas, com o carinho e o amor das pessoas. Ergui-me com a associação porque é uma homenagem à Sara, à bondade da Sara. E aproximei-me muito, muito, aliás, elas passam 24 horas por dia comigo: as duas cadelas da minha filha,” partilhou, referindo-se também à Associação Sara Carreira, criada para perpetuar o legado solidário da jovem artista.
Uma Rotina Moldada pelo Amor a Roxy e Molly
Roxy e Molly não são apenas companheiras para Tony Carreira, mas parte integrante da sua rotina diária. “De manhã vão comigo para o escritório, passam o dia no escritório e todas as pessoas, os meus colaboradores que trabalham lá… todos cuidam das cadelas como se fossem duas funcionárias da empresa,” explicou o cantor, revelando que até os horários do dia são ajustados às necessidades das cadelas. “Às cinco e meia, seis horas começa a Molly a ladrar a dizer que se quer ir embora e eu tenho que ir embora.”
Datas Difíceis e Memórias Dolorosas
Outubro e dezembro são meses particularmente desafiadores para Tony Carreira, marcados por datas difíceis relacionadas com Sara. No dia 21 de outubro, Sara teria completado 25 anos, um marco que o cantor enfrentou em silêncio. “Este ano nem sequer publiquei nada nas redes porque não estava em condições de o fazer e não queria fazê-lo,” desabafou, agradecendo, no entanto, às pessoas que enviaram mensagens de carinho e apoio.
Com o aproximar de 5 de dezembro, data do trágico acidente, e o Natal logo depois, Tony admite que os últimos meses do ano são emocionalmente pesados. “Estou mortinho que chegue o dia 1 de janeiro,” confessou, numa demonstração de como o luto é um processo contínuo e profundamente doloroso.
O Legado de Sara e a Força do Amor
Apesar do sofrimento, Tony Carreira mantém o foco em honrar a memória de Sara através da associação que leva o seu nome, e no amor que sente por Roxy e Molly, as guardiãs da ligação especial com a filha. As cadelas não são apenas uma lembrança de Sara, mas também um símbolo da bondade e do amor que ela deixou no mundo.
A força de Tony Carreira em enfrentar o luto inspira milhares de pessoas que o acompanham, mostrando que mesmo na dor mais profunda, é possível encontrar formas de se erguer, seja no carinho das pessoas ou no amor incondicional de companheiros fiéis como Roxy e Molly.
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