Comentadora critica postura dos concorrentes e alerta: “esqueceram-se de ser humanos”
A comentadora e psicóloga Susana Dias Ramos, conhecida pela sua participação no painel do Big Brother, deixou duras críticas à atual edição do reality show da TVI. Na sua crónica semanal na revista Nova Gente, Susana analisou a quebra de audiências que o programa tem vindo a registar, apontando diretamente o comportamento dos concorrentes como o principal fator para o desinteresse do público. Para a especialista, o espírito do jogo perdeu-se numa sucessão de conflitos vazios e falta de empatia.
“O Big Brother transformou-se num espelho distorcido daquilo que somos quando esquecemos a empatia”, escreveu Susana, destacando que os participantes parecem mais focados em destruir emocionalmente os adversários do que em criar ligações verdadeiras. A psicóloga lamenta que o jogo tenha perdido o equilíbrio entre a estratégia e a humanidade, resultando num ambiente tóxico que afasta os telespectadores.
Na opinião de Susana Dias Ramos, os concorrentes estão a tornar-se todos “iguais”: barulhentos, irónicos e estrategas da discórdia. “Será que só eu estou cansada?”, questiona, expressando frustração com os constantes confrontos artificiais e ausência de momentos de ternura ou amizade. Para a comentadora, o público também procura emoções genuínas, não apenas gritaria e conflitos fabricados.
Contrariando algumas vozes que culpam a produção pelas audiências em queda, Susana isenta a equipa responsável pelo programa. “As audiências não estão a cair por culpa da produção, como estamos carequinhas de ouvir”, afirma. Segundo a comentadora, a responsabilidade recai nos concorrentes que ignoram as regras básicas da casa e perdem a essência de ser “gente”, mostrando-se muitas vezes frios e desumanos.
“Se calhar já chegava de tanto ‘jogo’”, desabafa Susana, sublinhando que a falta de diversidade emocional se tornou um problema estrutural na atual edição do Big Brother 2025. Ao comparar o programa a uma novela, recorda que o sucesso de uma história está na variedade de sentimentos — algo que, nesta edição, foi sub