Rita Mendes deixou de se preocupar com o que os outros pensam para se dedicar à sua liberdade.
A artista deixou uma mensagem de grande impacto nas redes sociais onde mostra ter deixado de se preocupar com a opinião da sociedade em relação às suas decisões.
Reconhece todos os pontos onde poderá ser questionada mas defende acima de tudo a sua própria liberdade e deixa bem claro que é uma mulher bastante bem resolvida e que no fim do dia isto é apenas um ciclo e que temos é que nos sentir bem com aquilo que decidimos para as nossas vidas assim como com aquilo que nos faz feliz.
No fim do seu maravilhoso discurso atirou, de forma provocatória, a brilhante pergunta se conseguem lidar com a sua dissertação:
“Cortei o cabelo. E depois? Volta a crescer e além disso há gostos para tudo. Estou mais gordinha? E daí? Já tive um “corpo perfeito” mas era muito mais crítica comigo mesma e mais infeliz. Uso decotes que noutras meninas são “decentes ” e em mim vertiginosos? E dou graças por isso, curto me assim ….?Tenho um filho de cada pai. And? São felizes e integrados e eu sou uma Mulher e Mãe do caraças! Mudo de profissão muitas vezes? Pois é, sou multifacetada e gosto de tanta coisa… faço-me à estrada quando de um lado deixa de correr bem e não me castro porque vão achar isto ou aquilo, ah e cada vez mais acredito que não podemos ser definidos pelas profissões mas sim pelo que no fim da vida “fizémos” e deixámos no mundo…. Sacanearam-me e são más linguas maldozas? Nada de guerras, só desprezo, porque é o nosso/ vosso Ego que nos/vos destroi… engulam o vosso veneno e… Live and let live!
… Até porque esta famosa coisa da maturidade se atinge mesmo quando percebemos que todos, mesmo os que parecem “intocáveis”, morrem e a vida dos outros continua depois disso. E os últimos tempos têm sido pródigos nessa sensação de impotencia e estranheza. E as hipóteses? Duas: Ou entrar em pânico e fazer risquinhos na parede a contar os dias que faltam.. ou fazer desses risquinhos e desses dias algo agradável, simpático, amoroso e indolor. Escolho agora a última, que de grandes loucuras e intensidades, já foi a minha primeira metade feita. Ora vamos lá..
Só nós mesmas/os para nos oferecer essa liberdade… a de sermos nós mesmas/os e de viver cada momento da vida como se acabassemos o que temos que o fazer e não pelo que “os outros” ( família e amigos incluidos) pensam disso… E venha o que vier, bora de lá, que estaremos assim, com um ar maduro mas muita sensual de :braços abertos”para lidar e receber..
Can you handle it?”