Apresentadora sai em defesa de Beatriz Lemos e fala sobre as dificuldades financeiras da agência
Uma nova polémica agita o mundo das celebridades em Portugal, desta vez envolvendo a agência Glam, responsável pela representação de várias figuras públicas. De acordo com declarações de Adriano Silva Martins no programa V+ Fama, transmitido pela V+ TVI a 15 de abril, várias apresentadoras, entre elas Diana Chaves, Sónia Araújo e Tânia Ribas de Oliveira, teriam abandonado a Glam alegadamente devido a faltas de pagamento. A situação rapidamente ganhou força mediática, levantando suspeitas sobre a gestão financeira da agência.
Face à onda de críticas e especulações, Rita Ferro Rodrigues, uma das agenciadas pela Glam e amiga pessoal de Beatriz Lemos, diretora da agência, decidiu reagir publicamente. Numa publicação nas redes sociais, a apresentadora negou categoricamente qualquer ato ilícito e defendeu a honra da empresária. “Ninguém roubou ou enganou ninguém”, garantiu Rita, referindo que se trata de um momento difícil, mas comum a muitas empresas: “É uma empresa, como tantas outras, a lutar contra dificuldades”.
Rita fez questão de sublinhar a dedicação de Beatriz Lemos, que, segundo afirma, tem sido incansável no apoio aos seus representados. “A Bea devia estar rica, ou pelo menos a viver muito bem, e não está. Trabalha loucamente, vive para a agência e agenciados, adianta-nos dinheiro quando estamos aflitos”, escreveu, emocionada. A apresentadora reforçou que a sua amizade com Beatriz não está a condicionar o seu testemunho, mas sim o reconhecimento do esforço e da integridade da empresária.
Apesar das garantias de Rita, as alegações feitas por Adriano Silva Martins continuam a preocupar o setor. O comentador revelou que a agência Glam estaria a dever cerca de 180 mil euros a Diana Chaves, valor que estaria a ser negociado num plano de pagamento que, alegadamente, não foi cumprido. A situação levanta questões sobre a sustentabilidade das agências de talentos em Portugal, num momento em que os casos de má gestão e escândalos financeiros parecem multiplicar-se.
Este episódio surge pouco tempo depois de outro escândalo semelhante, envolvendo a agência Notable, onde um funcionário foi acusado de roubar milhares de euros de clientes, incluindo figuras públicas. A repetição de casos levanta o debate sobre a necessidade de maior fiscalização e transparência neste setor. Por agora, a agência Glam continua a funcionar, e Rita Ferro Rodrigues, com palavras de carinho e firmeza, faz um apelo à confiança e à serenidade: “Não te deixes abater, querida Bea. Continua o teu trabalho.”
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