Ricardo Martins Pereira aproveitou o Dia do Pai para partilhar uma reflexão honesta e despretensiosa sobre a paternidade, desmistificando a ideia de “pais perfeitos” e criticando a “positividade tóxica” das redes sociais.
Inspirado pela série “Adolescence” da Netflix, o influenciador digital abordou a dureza e os desafios da paternidade, contrastando-os com a imagem idealizada que muitas vezes é vendida online. “Honestamente, cansam-me os pais e mães moralistas das redes sociais, que vendem uma ideia de soluções perfeitas, de caminhos ideais, de modelos únicos aceitáveis“, escreveu Ricardo Martins Pereira na sua conta de Instagram.
O influenciador defendeu que cada pai e mãe faz o melhor que consegue, dentro das suas circunstâncias e possibilidades, e que não há um modelo único de parentalidade. “Não é o melhor, é o melhor que conseguimos. E esse melhor é diferente de pessoa para pessoa, de família para família“, afirmou.
Ricardo Martins Pereira criticou ainda o julgamento constante a que os pais são sujeitos, considerando-o “feio, desnecessário e cruel”. “Julgar pais e mães é feio, é desnecessário e é cruel, se estivermos a falar de quem faz o que lhe é possível fazer“, defendeu.
Neste Dia do Pai, o influenciador encontra-se longe dos seus três filhos, em Brasília, mas garante estar em paz com a situação, sabendo do amor que os une. “Estou em paz com isso, porque sei do amor que lhes tenho“, partilhou.
Com o seu humor característico, Ricardo Martins Pereira concluiu a sua reflexão com uma frase que resume a sua visão da paternidade: “Sou o pior pai do mundo com exceção de todos os outros. Porque, como eles, faço o melhor que consigo a cada momento. Sou imperfeito todos os dias. Alguém não é?“.