Cantor foi detido após concerto em Torres Vedras e está agora constituído arguido
Foi finalmente revelado o motivo da detenção de Plutónio, ocorrida na madrugada de sábado, 29 de junho, após o concerto do artista nas festas de São Pedro, em Torres Vedras. De acordo com o Correio da Manhã, o caso está relacionado com um processo por agressão a um militar da GNR, com recurso a uma barra de ferro.
Detenção ocorreu por volta da 01h da madrugada
Segundo as autoridades, João Colaço, nome verdadeiro de Plutónio, foi abordado pela PSP pelas 01h05, já depois de ter terminado a sua atuação. A detenção foi efetuada no seguimento de um mandado judicial emitido por um juiz de Cascais, e o músico acabou constituído arguido ainda na esquadra da PSP de Torres Vedras, sendo posteriormente libertado com termo de identidade e residência.
Processo está ligado a caso de agressão grave
A mesma fonte revela que o processo em causa está relacionado com uma alegada agressão a militares da GNR de Alcabideche, tendo Plutónio sido identificado como o autor de uma agressão à cabeça de um agente, com uma barra de ferro. Os factos terão ocorrido antes da presente detenção e estavam já sob investigação judicial.
Cantor já tinha sido detido em 2021
Este episódio junta-se a um histórico judicial já conhecido do artista. Em outubro de 2021, Plutónio foi detido após buscas domiciliárias da Polícia Judiciária, tendo sido encontrado na sua posse um revólver ilegal calibre .32. Nessa altura, também foi constituído arguido por posse ilegal de arma.
Figura de destaque na música urbana nacional
Com 40 anos, Plutónio é uma das figuras mais reconhecidas da música urbana portuguesa, somando milhões de visualizações nas plataformas digitais e várias colaborações de sucesso com artistas nacionais. A recente detenção, agora com contornos mais graves, poderá ter impacto na sua carreira.