A 8 de setembro de 2022, o mundo perdeu a rainha Isabel II, que faleceu aos 96 anos, após um impressionante reinado de 70 anos no Reino Unido…
Além do seu papel de monarca, Isabel II era conhecida pelos seus hábitos discretos, incluindo o costume de escrever num diário ao longo de décadas.
Agora, a nova biografia do rei Carlos III, escrita por Robert Hardman, revela um detalhe íntimo que desperta grande curiosidade: as últimas palavras escritas pela rainha no seu diário.
De acordo com Hardman, as últimas palavras registadas por Isabel II foram simples e diretas:
“Edward came to see me” (“O Eduardo veio ver-me”, em português), referindo-se ao seu filho mais novo, o príncipe Edward.
O autor, que teve acesso privilegiado ao conteúdo, descreve a última entrada como “factual e prática”, refletindo a personalidade da rainha, que ao longo da sua vida manteve uma postura de pragmatismo, mesmo nos momentos mais pessoais.
Este detalhe revela uma parte do caráter de Isabel II que poucos conheciam, mesmo os que acompanharam de perto a vida da monarca.
De acordo com a publicação Hello!, Isabel II mantinha um diário sem grandes pormenores sobre as suas emoções ou pensamentos.
Em conversa com o jornalista e biógrafo real Kenneth Rose, ela mesma partilhou que não tinha tempo para detalhar as suas conversas, limitando-se a registar os eventos do dia a dia.
A revelação da última entrada no diário reforça a imagem de Isabel II como uma figura pública que se dedicava ao dever e à descrição, preferindo resguardar-se dos holofotes sempre que possível.
Durante sete décadas, Isabel II registou no seu diário os momentos que marcaram a sua vida e o seu reinado. Mesmo as últimas palavras que escreveu refletem o seu carácter meticuloso e a sua prioridade no cumprimento dos deveres familiares e reais, ainda que de forma reservada.
Além deste detalhe, a biografia de Carlos III, que explora também as complexidades da relação entre a rainha e os seus filhos, traz à luz o lado humano de uma monarca que marcou profundamente a história britânica.