Luís Osório emociona com um tributo ao eterno “menino Tonecas” e à sua companheira, Zita Favretto
Nesta semana, Luís Osório usou o espaço Postal do Dia, transmitido no Facebook e na Antena 1, para homenagear a memória de Luís Aleluia e o amor eterno que este nutria pela sua companheira, Zita Favretto. O tributo, carregado de emoção, revela uma promessa não cumprida que toca profundamente o coração dos admiradores do eterno “menino Tonecas”.
Luís Osório começou por recordar o aniversário de Zita Favretto, viúva de Luís Aleluia, que completou 60 anos no final de maio. Em vida, Luís prometera celebrar a data com uma “festa de arromba”. No entanto, a inesperada partida do ator, em junho de 2023, impediu que a promessa fosse cumprida.
“A Zita fez 60 anos e esteve sozinha. Sem bolo, sem serpentinas, sem teatrinho ou jantar especial”, recordou Osório. A ausência de Aleluia, que morreu aos 63 anos, deixou um vazio insubstituível. O jornalista destacou como a alegria e o otimismo de Zita foram gradualmente ofuscados pela dor da perda do homem que fora o seu coração e o seu complemento em vida.
O tributo relembra a história de amor de Luís Aleluia e Zita Favretto, que começou no Teatro de Animação de Setúbal. O primeiro encontro, curiosamente, não foi marcante, mas ao longo de várias interações, os dois acabaram por se apaixonar. Namoraram três vezes até consolidarem uma relação definitiva, uma ligação que equilibrava a razão de Zita com o coração de Luís.
Segundo Osório, a relação era repleta de contrastes que se completavam: “A Zita era a razão e o Luís o coração. A Zita era o sorriso e ele a tristeza.” Juntos, construíram uma vida pautada por amor e sonhos, ainda que marcada por desafios que só o reencontro prometido pela eternidade poderá resolver.
Desde a morte de Luís Aleluia, Zita tem vivido um luto silencioso. Luís Osório partilhou como ela se afastou do convívio habitual, deixando de frequentar teatros e estreias, algo que antes fazia com entusiasmo. A mensagem escrita por Zita no aniversário reforça o impacto da ausência de Aleluia. “Meu amor, quando fizeres 60 anos faço-te uma festa de arromba”, relembrou Osório, sublinhando o quanto a promessa não cumprida representa um vazio emocional profundo.
Apesar da tristeza, Luís Osório encerra o tributo com uma mensagem de esperança. Para ele, a promessa de Luís Aleluia será cumprida em outra dimensão. “O Luís é menino para a recompensar com juros”, escreveu, referindo-se ao reencontro que acredita que acontecerá no futuro.
Este tributo é uma celebração do amor eterno e do impacto que Luís Aleluia deixou na vida de Zita e de todos os que o admiravam. A história, marcada pela perda, mas também pela esperança, reforça a força dos laços que transcendem a vida.