Pipoca Mais Doce revela na SIC que “a minha liberdade já estava a ser de alguma forma condicionada” no Big Brother

Pipoca Mais Doce no Alta Definição

Pipoca Mais Doce no Alta Definição

Ana Garcia Martins, a Pipoca Mais Doce, esteve à conversa com Daniel Oliveira, no “Alta Definição”, da SIC, e falou, entre outras coisas, do Big Brother.

A antiga comentadora do reality show da TVI, Pipoca Mais Doce, começou por dizer: “Eu sempre gostei muito de reality shows, mas uma coisa é viver aquilo enquanto espectadora, outra coisa é fazer parte daquilo e da forma como as pessoas vivem aquilo, nomeadamente, os grupos de fãs dos concorrentes, a família, os amigos, são absolutamente fundamentalistas“.

Acrescentou ainda: “Para mim, aquilo era muito simples: eu estava a analisar o que acontecia dentro de um programa, aquilo que eu via e que toda a gente via. Agora, lá está se calhar fazia-o no meu tom que as pessoas não acham graça, como algumas piadas pelo meio, a ser um bocadinho mais azeda“.

Questionada por Daniel Oliveira sobre o que a levou a sair do Big Brother, a influencer contou: “Porque já tinha feito muitas edições, foram cinco edições seguidas, e eu era bombardeada todos os dias com as pessoas a dizerem: ‘Atenção, vai ver o que hoje a não sei das quantas disse ao não sei quê’. Aquilo consumia-me muito tempo. E depois começou a deixar de ser divertido“.

Ana Garcia Martins ainda revelou: “E depois comecei a sentir que também já não podia ser tão eu como eu gostava de ser, e a minha liberdade já estava a ser de alguma forma condicionada, porque eu queria dizer aquilo que via, aquilo que estava a acontecer, o que eu pensava sobre determinados comportamentos, não só dos concorrentes, mas muitas vezes do próprio programa e das posições que o programa tomava“.

“Para defender o programa da forma como eu achava que ele merecia ser defendido se calhar parecia que eu estava a ir contra ele. Senti: se sou eu que estou mal, sou eu que tenho que sair“, disse.

Outro assunto que foi abordado sobre este tema, foi os alegados confrontos com Cristina Ferreira, nas Galas: “Na minha cabeça aquilo nunca era um confronto, não era um ‘eu estou aqui para pôr a outra pessoa numa posição desconfortável’. Se calhar tinha-me sido mais fácil só engolir o sapo e calar-me e dizer ok. (…) As pessoas terem conseguido ver esse lado de que se eu tenho uma posição a defender, eu vou defendê-la perante seja quem for, isso para mim foi importante“.

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