Ana Garcia Martins lamenta a ausência do capitão da Seleção no último adeus ao colega, sublinhando a importância do gesto humano acima da figura pública
Cristiano Ronaldo, capitão da Seleção Nacional e uma das maiores figuras do futebol mundial, voltou a estar no centro da atenção — desta vez não pelos golos, mas pela ausência num momento particularmente doloroso: o funeral de Diogo Jota e do irmão. A ausência de CR7 gerou uma onda de reações nas redes sociais e nos meios de comunicação, entre elas a da influenciadora e comentadora Ana Garcia Martins, conhecida como “A Pipoca Mais Doce”, que deixou um desabafo contundente nas redes sociais.
No seu longo texto publicado no Instagram, Ana Garcia Martins começou por reconhecer o valor e o legado de Ronaldo. “Somos afortunados por sermos contemporâneos do Cristiano”, escreveu, destacando o exemplo de foco, talento e resiliência que o jogador representa. Contudo, a influenciadora não escondeu a desilusão por este não ter estado presente no funeral do colega de equipa: “É preciso chegar-se à frente e estar”.
Para Ana, a questão ultrapassa protocolos institucionais e entra no campo das obrigações morais. “Não percebo que, enquanto capitão, não tenha marcado presença. Faz parte das obrigações morais, se não institucionais”, apontou. Segundo a comentadora, a presença de Ronaldo teria representado um gesto de respeito não só pela família e colegas, mas também por todos os portugueses que veem no capitão uma referência de liderança.
A crítica foi além da ausência em si. Ana realçou que, com os recursos e experiência de Ronaldo, seria fácil garantir total discrição e evitar qualquer foco mediático desnecessário. “Há 20 anos que sabe lidar com a pressão e os holofotes”, sublinhou, reforçando que a imagem dilacerante do luto familiar jamais seria ofuscada, nem mesmo pela presença da estrela maior do futebol nacional.
Num encerramento carregado de emoção e simbolismo, “Pipoca Mais Doce” resumiu o sentimento partilhado por muitos: “Era só estar. Descer um bocadinho do Olimpo onde foi colocado – com todo o mérito – e homenagear um amigo. Não devolvia a vida a ninguém, mas confortava um país inteiro. O Ronaldo é quase um deus. Mas falta-lhe o quase.” A publicação de Ana gerou milhares de reações e partilhas, reacendendo o debate sobre o papel dos ídolos no apoio aos momentos de dor coletiva.