Os brindes das batatas Matutano que colavam a tudo (e irritavam os pais) ainda vivem na memória de uma geração.
Se cresceste nos anos 90, é quase impossível não te lembrares dos Pega-Monstros. Estes pequenos pedaços de borracha colorida vinham como brinde nos pacotes de snacks Matutano e rapidamente se tornaram um fenómeno cultural entre as crianças da época.
Um brinquedo simples, mas genial
Os Pega-Monstros eram moldados em forma de monstros ou mãos, revestidos com um material aderente que os fazia colar a qualquer superfície. Com um fio comprido e uma pequena anilha na ponta, as crianças podiam atirá-los contra paredes, janelas ou mesas, vendo-os escorregar lentamente até caírem. Para aumentar a diversão, o brinquedo podia ser puxado como um ioiô, prolongando o seu uso até a cola inevitavelmente perder eficácia – algo que acontecia após poucas utilizações, para frustração dos pequenos colecionadores.
A febre dos Pega-Monstros
Apesar do desconforto de muitos pais, que temiam os danos nas paredes e móveis, os Pega-Monstros tornaram-se um sucesso absoluto. A popularidade era tal que chegaram a ser usados como prémios em escolas e atividades extracurriculares. Afinal, reuniam tudo o que cativava as crianças: vinham com snacks deliciosos, eram divertidos, vagamente “nojentos” e, claro, irritavam os adultos – uma combinação perfeita.
Por que eram tão especiais?
A resposta é simples: os Pega-Monstros apelavam diretamente ao fascínio inexplicável das crianças por colar coisas a paredes e brincar com objetos “pegajosos”. Além disso, tinham um elemento de coleção, já que existiam em diferentes formas e cores, incentivando o consumo de mais snacks para completar o “conjunto”.
Um legado dos anos 90
Embora os Pega-Monstros tenham desaparecido das prateleiras há décadas, continuam a ser recordados com carinho por quem cresceu naquela época. São um exemplo de como algo tão simples pode marcar uma geração, trazendo nostalgia e sorrisos sempre que são mencionados.