Nutricionista Ana Bravo fala sobre “asneiras alimentares” e conta a história do “O Intrigante Caso da Bola de Berlim” 

Ana Bravo

Ana Bravo

A nutricionista Ana Bravo ajuda diariamente centenas de pessoas a manterem uma alimentação saudável e entre eles estão muitos famosos.

A sua publicação vem no sentido de ajudar as pessoas a compreenderem os seus desejos alimentares mais pecaminosos e como podem lidar com eles sem que se sintam mal.

Vale muito a pena ler a forma com aborda o tema, principalmente num momento em que muitos ainda estão a recompor-se dos disparates do Natal e a quererem cumprir todos os objetivos a que se propuseram para o novo ano que já entrou em força.

A nutricionista usou uma história para tornar a coisa mais apelativa:

“📖•📖 O Intrigante Caso da Bola de Berlim 📖•📖

👩🏽‍🏫 contado por: Brava

Era uma vez…
Não, esta história não começa assim.

Vá, vou recomeçar.


Estou pronta. Vamos lá:

Há momentos e momentos e possivelmente rever-se-á num episódio como o que lhe vou contar.
Por vezes temos vontade de comer algo específico, por exemplo, aquela bola de berlim que quase nos atropelou na praia (bons tempos👙 🌊 ) ou gritou o nosso nome quando passávamos pela pastelaria 📢 .
Estamos tão focados no objectivo de melhorar a nossa alimentação e/ou de emagrecer, que lhe resistimos. Até aqui, tudo bem, aliás, óptimo, é motivo para lhe tirar o chapéu em sinal de congratulação. 👏🏽 🧙🏼‍♀️ (gosto deste chapéu, mas não sai)
O “problema” (não há problemas, é só uma forma de expressão – a vida é bela 🌈) começa quando ela não nos sai da cabeça (como aquele jeitosão que passou por nós, sabem, meninas?), continua a apetecer-nos, como se estivesse gravada na mente e se apoderasse dos nossos pensamentos. 💭
Amiúde, sem nos apercebermos, procuramos outros produtos alimentares para silenciar esse grito que nos ecoa na mente e vamos trincando as bolachas dos filhotes, que aparecem na despensa, às vezes seguidas de pão com compota, uma bebida doce e tudo o que vai aparecendo. 🍪 🥯 🧃
Mas não era aquilo que queríamos… não é assim tão fácil enganarmo-nos (que benção!) e continuamos em busca da bola perdida nos nossos sonhos. 🔮

A verdade é que, no final do dia, ou somando 1 “asneirinha” em vários dias, se fizéssemos as contas, possivelmente teríamos ingerido mais açúcar e também mais calorias do que se tivéssemos comido a jeitosa da bola.

Caaaaaaalma! Não quero incentivar a ceder às tentações. Deve resistir-lhes (refiro-me às alimentares, claro 💃🏽🕺). Volto a dizer: há momentos e momentos e devemos saber abrir excepções no momento certo.

Contém lá, como se chama a vossa “bola de berlim”?
Aquela “asneirinha alimentar” que grita o vosso nome e a que resistem de forma hercúlea… ou não!

Vá lá, contem tudo. Já tínhamos combinado que o receio de julgamento fica lá fora e que aqui todos somos verdadeiros, saímos da aborrecida zona de conforto!”

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