O caso de Mónica Silva, que desapareceu na noite de 3 para 4 de outubro de 2023, continua a envolver novas revelações que complicam a posição de Fernando Valente, o principal suspeito…
O empresário, acusado de homicídio qualificado, aborto agravado, ocultação e profanação de cadáver, e outros crimes graves, viu a sua defesa ser fortemente contestada após a revelação de que um amigo seu desmentiu, de forma inequívoca, parte das declarações feitas por ele às autoridades. Este novo desenvolvimento é crucial, pois questiona a veracidade do relato de Valente sobre o momento em que tomou conhecimento da identidade de Mónica Silva.
De acordo com Fernando Valente, foi um amigo seu que lhe teria mostrado o perfil de Mónica Silva no Facebook, numa conversa ocorrida no Café Primavera, na Murtosa, em novembro de 2022. O empresário alegou que foi nesta ocasião que soubera quem era a mulher com quem viria a se envolver. No entanto, o amigo, que também é testemunha no processo, contrariou esta versão e afirmou que, nesse período, estava fora do País e nunca esteve com Valente no referido café. Além disso, o amigo negou categoricamente que tenha mostrado ou indicado o perfil de Mónica Silva ao arguido. Este testemunho abalou ainda mais a versão apresentada por Fernando Valente, deixando no ar questões sobre a veracidade das suas declarações.
Este desmentido é particularmente relevante, pois coloca em dúvida um ponto central da investigação. O depoimento do amigo, que trabalhou anteriormente para a família Valente no grupo musical MJ, acrescenta mais complexidade ao caso e enfraquece a defesa do suspeito. À medida que novas evidências vão sendo reveladas, o caso ganha novos contornos, e as autoridades continuam a aprofundar as investigações sobre o envolvimento de Fernando Valente na morte de Mónica Silva, que estava grávida de sete meses na altura do seu desaparecimento.
Além da inconsistência nas declarações de Valente, outro dado importante que surgiu nas investigações é a tentativa do empresário de apagar vestígios do crime. Segundo as autoridades, Fernando Valente tomou medidas extremas para limpar o seu rasto, não deixando sinais evidentes do homicídio. A Polícia Judiciária de Aveiro revelou que o arguido fez uma limpeza minuciosa, que incluiu desde a sua casa até ao carro, aparentemente com o intuito de eliminar qualquer evidência física que pudesse ligar-lhe ao crime. Essas ações foram analisadas como um indicativo claro de uma tentativa deliberada de ocultar o homicídio da grávida na Murtosa.
Com o inquérito em andamento e novas pistas a surgirem, a investigação continua a reunir provas para sustentar as acusações contra Fernando Valente. A pressão sobre o suspeito aumenta, com a acusação de homicídio qualificado sendo um dos elementos mais graves entre as várias imputações. O caso de Mónica Silva continua a ser um dos mais trágicos e misteriosos da região, e a população espera que a justiça seja feita.
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