Crime brutal choca a cidade: Suspeito tentou encobrir o homicídio com um incêndio
A cidade da Amadora foi palco de um crime hediondo que deixou a comunidade em choque. Uma mulher de 40 anos, proprietária de um restaurante, foi assassinada pelo ex-namorado, de 45 anos, num ato de extrema violência. O suspeito, incapaz de aceitar o fim da relação, estrangulou a vítima com um cabo elétrico, regou o corpo com combustível e ateou-lhe fogo, provocando um incêndio no estabelecimento. Inicialmente, o caso foi reportado como uma morte acidental por eletrocussão, mas a investigação da Polícia Judiciária (PJ) revelou a verdadeira natureza do crime.
A tragédia ocorreu no passado dia 8 de fevereiro, durante o período em que o restaurante estava encerrado ao público. O suspeito arquitetou um plano para iludir as autoridades, criando um cenário falso de acidente. No entanto, a autópsia veio desmontar essa versão, revelando indícios claros de homicídio. As marcas de estrangulamento e a evidência de fogo posto alertaram os investigadores para um possível crime premeditado.
A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, mobilizou uma equipa especializada para apurar os factos. As diligências realizadas levaram à identificação do agressor e à sua localização, culminando na detenção fora de flagrante delito. A rápida atuação da PJ impediu que o suspeito fugisse ou destruísse mais provas que pudessem comprometer a investigação.
Atualmente, o suspeito encontra-se em prisão preventiva, medida decretada pelo tribunal devido à gravidade dos factos e ao risco de fuga. Este caso levanta mais uma vez a alarmante questão da violência doméstica e do feminicídio, crimes que continuam a devastar vidas em Portugal. A falta de aceitação do fim de uma relação não pode ser motivo para atos tão brutais, e as autoridades reforçam a necessidade de medidas de prevenção e proteção para vítimas em risco.
A comunidade local está em luto, e este crime trouxe à tona o debate sobre a urgência de ações mais eficazes no combate à violência contra as mulheres. O caso segue agora para julgamento, onde se espera que a justiça seja feita e que este ato bárbaro não fique impune.