A cantora, fala sobre como as desavenças com o vocalista dos D.A.M.A influenciaram a criação de uma das suas canções
Mia Rose, a artista de 36 anos, vive uma nova fase de felicidade ao lado do marido António Morais, com quem contraiu matrimónio recentemente. No entanto, mesmo em meio a esta nova etapa, a cantora continua a revisitar memórias do casamento anterior com Miguel Cristovinho, vocalista dos D.A.M.A, com quem se separou em 2020. Durante uma conversa aberta no podcast “Desabafos Random”, Mia Rose partilhou detalhes íntimos sobre como as discussões com o ex-marido inspiraram algumas das canções mais profundas e sentimentais.
A cantora revelou que, como compositora, é durante momentos de tristeza e melancolia que sente mais facilidade em criar músicas com significado emocional. “No outro dia, no meu diário, escrevi que é tão engraçado que uma pessoa tem muito mais vontade de escrever quando está triste e melancólica do que quando está feliz”, começou por dizer. Mia destacou que, apesar de ser uma pessoa feliz e realizada, os momentos de tristeza têm um peso criativo maior, permite-lhe compor músicas românticas e sentimentais de forma mais natural.
Um exemplo dessa inspiração é a música “Sussurro”. Mia confessou que a letra desta canção nasceu logo após uma discussão com Miguel Cristovinho. “Quando comecei a escrever o ‘Sussurro’, tinha acabado de discutir com o meu ex-marido”, revelou. A artista lembrou-se do momento em que se retirou para o escritório, ainda abalada pela discussão, e começou a compor o que viria a ser uma das músicas mais marcantes. “Eu lembro-me tão bem de estar na minha cadeira a pensar: ‘Que otário que tu és, mas obrigado pela inspiração'”, brincou Mia, mostra que consegue transformar situações difíceis em arte.
Apesar do tom leve com que partilhou esta história, Mia Rose não esconde que essas experiências foram emocionalmente exigentes. O processo criativo durante esses momentos foi uma forma de canalizar as emoções e transformar as vivências em música. Ela explica que, para muitos artistas, o sofrimento pode ser um combustível poderoso, e que as discussões e dificuldades no relacionamento passado tiveram um papel crucial na sua música.
Hoje, ao lado de António Morais, Mia parece estar numa fase de maior serenidade e felicidade, mas as memórias do passado continuam a marcar a sua arte. A cantora demonstra que a música é o reflexo das vivências pessoais, e que até os momentos mais desafiadores podem resultar em criações belas e intemporais.