Marido mata mulher e arranca-lhe o coração…
O trágico episódio que assolou a tranquila cidade de Tupã, no interior do estado de São Paulo, choca pela sua violência e crueldade. Uma mulher corajosa, Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, decidiu quebrar o ciclo de violência doméstica ao denunciar o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, de 49 anos, na esquadra local. Infelizmente, essa coragem custou-lhe a vida.
Milena enfrentava há meses um inferno pessoal, sujeita a ciúmes doentios e agressões cada vez mais frequentes por parte do marido. Após uma última situação de violência sexual, ela decidiu que era o momento de tomar medidas e pedir ajuda. No entanto, o desfecho foi terrível.
Marcelo, tomado pela ira e pela incapacidade de aceitar a denúncia da esposa, seguiu-a até casa e cometeu um ato de barbaridade inimaginável. Utilizando o próprio carro como arma, arrombou o portão e as portas da residência, encontrando Milena no quarto, onde tentava se proteger. Os golpes de faca foram brutais e fatais.
O que se seguiu é ainda mais estarrecedor. Marcelo, movido por um ódio irracional, arrancou o coração de Milena com suas próprias mãos, enquanto os gritos de socorro ecoavam na casa. A cena dantesca encontrada pela polícia é difícil de descrever, uma manifestação perversa de violência extrema.
Mesmo diante dos conselhos da polícia, Milena recusou-se a abandonar a sua casa, acreditando que poderia proteger-se trancando as portas. No entanto, esse gesto heroico não foi suficiente para evitar o desfecho trágico que se abateu sobre ela.
Milena Davoli Nabas de Melo, prima da vítima e inspectora-chefe da Polícia Civil local, foi confrontada com a dor de perder uma familiar e amiga, ao mesmo tempo em que teve que lidar com a captura do assassino. O luto é profundo, misturado com a revolta perante um crime tão hediondo.
Este caso, além de representar uma terrível perda para a comunidade de Tupã, também evidencia a necessidade urgente de uma resposta mais eficaz contra a violência doméstica. O sofrimento de Milena não pode ser em vão; é preciso agir para garantir que outras mulheres não enfrentem o mesmo destino cruel e injusto.