A viver em Londres com o marido, Duarte de Sousa Araújo Martins, a filha de D. Duarte Pio revela ambição de seguir o exemplo dos duques de Bragança e manter uma união duradoura baseada em fé e compromisso
Maria Francisca de Bragança, filha dos duques de Bragança, está determinada em construir um casamento tão sólido e duradouro como o dos seus pais, D. Duarte Pio e D. Isabel de Herédia. Aos 28 anos, a infanta portuguesa vive atualmente em Londres com o marido, o advogado Duarte de Sousa Araújo Martins, e revelou à revista Caras que sente uma “pressão saudável” para seguir o exemplo dos pais e também dos sogros.
Durante a cerimónia de Ação de Graças que assinalou os 30 anos de casamento dos duques, na Basílica da Estrela, Maria Francisca partilhou publicamente o orgulho que sente pela relação dos pais. “O casamento dos meus pais é um exemplo e a nossa meta também. É raro, hoje em dia, um casamento tão duradouro e sólido”, afirmou. Para a jovem aristocrata, este modelo de união é algo que deseja replicar na sua própria vida conjugal.
A infanta destacou ainda que valores como a fé, o compromisso e a alegria no matrimónio foram pilares que os pais sempre lhe transmitiram. “Eles passaram-nos muita alegria no casamento, compromisso e fé. O compromisso também depende da fé que nós temos”, explicou. Segundo Maria Francisca, essa convicção espiritual fortalece o entendimento de que o casamento é uma decisão definitiva: “Na verdade, é sabermos que depois de nos casarmos já não há volta a dar.”
Apesar da modernidade dos tempos e da mudança de mentalidades em torno do casamento, a filha dos duques de Bragança procura manter uma visão tradicional, alicerçada na estabilidade e na dedicação a longo prazo. A sua escolha de viver uma vida discreta ao lado do marido em Londres, longe dos holofotes constantes da vida pública, é vista como parte desse mesmo compromisso com a serenidade e solidez familiar.
Maria Francisca continua, assim, a honrar o legado da Casa de Bragança, não apenas pelo seu título e papel social, mas também pelo desejo de perpetuar os valores familiares que considera fundamentais. Entre o amor, o dever e a fé, a infanta portuguesa demonstra que, mesmo num mundo em constante mudança, há princípios que resistem ao tempo — e que continuam a inspirar as novas gerações.