Ernesto Simão, irmão mais velho do artista, partilha emocionado os detalhes de sua última tentativa de falar com Marco Paulo.
A poucos dias do falecimento de Marco Paulo, Ernesto Simão, o irmão mais velho do icónico cantor português, fez uma revelação carregada de emoção. Em entrevista exclusiva à revista NOVA GENTE, Ernesto lembrou a tentativa frustrada de entrar em contacto com o artista, numa ligação que acabou por não ser atendida.
Ernesto contou que, em meados de outubro, poucos dias antes de ser levado de ambulância para o hospital, recebeu a visita de Alfredo, o irmão mais novo, e de Pedro, seu sobrinho. Durante essa visita, os dois irmãos decidiram ligar para Marco Paulo, mas o cantor não atendeu. “Até ligámos para ele, mas ele não atendeu”, recordou Ernesto, visivelmente emocionado.
A relação entre os irmãos era marcada por amor e respeito, apesar de algumas dificuldades. Ernesto mencionou que, mesmo enfrentando problemas de saúde, fazia questão de manter contacto com Marco Paulo e Alfredo. A última tentativa de ligação foi especialmente simbólica para Ernesto, que esperava poder partilhar um momento de proximidade com o cantor, numa fase em que ambos enfrentavam fragilidades.
Na entrevista, Ernesto não escondeu a mágoa por não ter conseguido falar com Marco Paulo antes de sua partida. “É um momento difícil lembrar disso. Saber que o tempo passou e que aquele telefonema nunca foi atendido é algo que vai ficar comigo”, desabafou. O irmão mais velho demonstrou a importância dos laços familiares, reforçando que, mesmo com as limitações impostas pelas circunstâncias, o desejo de estar próximo prevalecia.
A morte de Marco Paulo deixou um vazio profundo na família e no coração dos fãs. Ícone da música portuguesa, o cantor marcou gerações com sua voz e carisma. Para Ernesto, Alfredo e todos que o rodeavam, a despedida foi marcada não só pela tristeza, mas também pelas memórias felizes construídas ao longo de décadas.
Mesmo diante de momentos difíceis, Ernesto reconhece o impacto positivo do legado de Marco Paulo. “O que ele deixou é muito maior do que qualquer mágoa. A música dele vai continuar viva e sempre será uma forma de estarmos ligados”, afirmou. A lembrança do cantor seguirá como um tributo à sua trajetória e ao amor que compartilhava com todos ao seu redor.