Perseguições e insultos dificultam…
Após a morte de Marco Paulo, a 24 de outubro, a família do cantor tem enfrentado uma situação delicada e tumultuada. A controvérsia gira em torno do testamento do artista, que deixou a sua fortuna, avaliada em mais de 60 milhões de euros, exclusivamente para o afilhado Marquinho e o compadre António Coelho, conhecido como Toni. Os irmãos do cantor, Ernesto e Alfredo, ficaram fora da partilha, o que desencadeou indignação e ações legais por parte da família.
Os irmãos de Marco Paulo alegam que o testamento, redigido em novembro de 2009, pode conter irregularidades. Segundo fontes próximas, a família contratou um advogado para investigar a validade do documento, questionando se o cantor estava plenamente consciente ao assiná-lo. Este é um passo importante para tentar reverter a situação e assegurar os direitos dos irmãos, que se sentem injustiçados com a decisão tomada por Marco Paulo em vida.
Desde o início da disputa, a família tem enfrentado fortes críticas e ataques, tanto nas redes sociais como no dia a dia. “Eles mal podem sair à rua. Têm sido perseguidos e insultados, inclusive nas redes sociais. Estão a ser vistos pela opinião pública como aproveitadores e maus da fita”, revelou uma fonte ao Correio da Manhã. Para pessoas humildes, que nunca estiveram sob este nível de exposição pública, esta situação tem sido especialmente desgastante.
A decisão de Marco Paulo em excluir os irmãos da herança gerou opiniões polarizadas. Enquanto alguns apoiam a escolha do cantor, alegando que ele tinha total liberdade para dispor de seus bens como preferisse, outros criticam a exclusão da família direta, especialmente considerando o valor envolvido. Este debate intensifica ainda mais o foco sobre os irmãos Ernesto e Alfredo, que agora lidam com julgamentos severos tanto na esfera pública quanto privada.
Embora Marco Paulo tenha deixado um legado inegável na música portuguesa, o desenrolar dos acontecimentos em torno de sua herança trouxe à tona questões familiares delicadas. A disputa judicial, associada às críticas e perseguições enfrentadas pelos irmãos, transforma o período de luto em um momento de conflito. Enquanto o caso segue em investigação, o impacto emocional e social sobre a família continua a ser profundo e perturbador.