Pastryeiro famoso e companheira Carolina Pinto partilham o drama de uma perda silenciosa que influenciou a decisão de não voltar a engravidar para já
O conhecido pasteleiro Marco Costa deu a conhecer, esta segunda-feira (12 de maio), no programa Dois às 10 da TVI, o delicado episódio que motivou uma promessa de não aumentar a família num futuro próximo. Questionado por Cristina Ferreira sobre a possibilidade de ter mais filhos, Marco não hesitou em revelar o sofrimento vivido por si e pela companheira, Carolina Pinto, após perderem um bebé durante uma gestação anterior.
Segundo o casal, a notícia inesperada de uma gravidez animou o lar, mas depressa se transformou numa experiência de ansiedade e dor. “Perdemos um bebé, ninguém sabia”, confidenciou Marco Costa, explicando que optaram por guardar silêncio para lidar em privado com o luto e evitar especulações. A perda, ocorrida antes do nascimento da filha mais velha, Maria Emília — hoje com dois anos —, marcou profundamente ambos.
A experiência emocional foi dura para Marco, que confessou sentir-se “inseguro” e “sem sabedoria” para enfrentar novamente todo o processo da gravidez, desde as náuseas e alterações de humor até às consultas médicas. “É muito duro aturar uma mulher grávida”, afirmou de forma sincera, reconhecendo o receio de ver exposta a sua falta de paciência e fragilidade emocional.
Carolina Pinto, presente no estúdio, reforçou o testemunho do pasteleiro, admitindo que a sua própria experiência enquanto grávida lhe trouxe “muito desconforto” e “um estado emocional muito volátil”. A jovem influencer lamentou não ter gostado de grande parte da gestação e admitiu que ainda hoje sente o impacto daquela perda silenciosa, que preferiu partilhar apenas agora.
Apesar do episódio doloroso, o casal valoriza o nascimento de Maria Emília, que lhes trouxe “alegria imensa” e os ensinou sobre paternidade e maternidade. Marco e Carolina garantem que farão novas tentativas quando se sentirem preparados, mas, por enquanto, preferem “dar tempo ao tempo” e cuidar da filha de dois anos. A promessa de adiar uma futura gravidez está, assim, sustentada numa decisão consciente de proteger a saúde mental e emocional de toda a família.