Comentário do pasteleiro sobre o “pior encontro” gera polémica no programa Passadeira Vermelha
Marco Costa está no centro de uma nova controvérsia depois de relembrar uma experiência da sua juventude que classificou como o seu “pior encontro”. Durante uma entrevista no programa As Três da Manhã da Rádio Renascença, o pasteleiro partilhou uma memória de quando tinha cerca de 15 anos. O relato foi considerado insensível por muitos, especialmente pela comentadora Filipa Torrinha Nunes, que abordou o tema no Passadeira Vermelha.
Na entrevista, Marco descreveu como, ao combinar um encontro com uma rapariga que achava atraente, acabou por desistir ao perceber que ela não correspondia às suas expectativas físicas. “Ela era muito gira, mas quando fui ter com ela, eram para aí 30 raparigas. Era muito grande. Eu, na altura, era um miúdo, nem parei, avancei. Foi horrível, não me orgulho, mas senti-me enganado. Não tinha carro para aquilo tudo”, comentou.
As palavras de Marco geraram fortes críticas, sendo apontadas como um reflexo de preconceito e falta de empatia. Filipa Torrinha Nunes, no programa Passadeira Vermelha, analisou a situação e não poupou nas palavras. “Há uma tremenda falta de noção. O que ele disse é muito grave. Não se fala assim das pessoas”, afirmou. A comentadora destacou ainda que o comentário reflete uma atitude de julgamento depreciativo em relação ao corpo da rapariga, algo que considera inaceitável.
Filipa Torrinha Nunes também fez questão de ressaltar que acredita que Marco não teve a intenção de ser maldoso, mas que isso não justifica o impacto das suas palavras. “É uma linguagem de preconceito. Uma coisa é dizer ‘não quis, não me atraiu’, outra coisa é julgar o corpo de alguém de uma forma tão jocosa. Faltou sensibilidade e maturidade no discurso”, concluiu.
Apesar da controvérsia, Marco Costa não se pronunciou publicamente sobre as críticas. O episódio trouxe à tona questões sobre o impacto de declarações públicas, mesmo quando referem acontecimentos passados, e a importância de refletir antes de expor opiniões que possam ofender ou perpetuar estereótipos.