Manuel Luís Goucha falou ontem com um pai que viu o seu filho a ser atropelado em frente de sua casa. O apresentador ficou chocado.
Paulo Jorge viu o seu filho Rafael ser atropelado em frente de sua casa, e morrer, mais tarde. O pai recorda que viu o filho “no chão com o cérebro todo rebentado“ e que ficou muito tempo assim. “Foi a última vez que vi os olhos dele”, lamenta, com tristeza. Os irmãos viram Rafael a ser atropelado, e ainda hoje têm medo de sair de casa: “Agora, não querem sair de casa.“
Paulo Jorge, o pai convidado, ainda hoje lamenta e não percebe que a pessoa que atropelou o seu filho e o matou, ainda hoje conduza, e que o tribunal nunca o tenha sequer impedido de o fazer e por isso pede justiça, para, nas suas palavras, “mais nenhum pai tenha de passar por essa dor”. “Continua a fazer a vida dele como se não fosse nada“, e de acordo com Paulo Jorge, não se responsabiliza pelo atropelamento mortal: “É presidente de uma câmara”.
Paulo Jorge ainda hoje recorda as palavras que disse ao condutor que atropelou o filho: “Não venhas para a rua senão mato-te”. Mas prometeu à mulher que não faria nada, apesar de não ter já tanta a certeza de conseguir manter essa promessa.
Manuel Luís Goucha mostrou-se transtornado com esta história, no “Goucha”, e o que disse no final, sentimos todos: “Conversei com um pai em carne viva“. São estes casos que tornar o programa “Goucha” um sucesso nas audiências, pois trás à televisão histórias reais de pessoas reais.