Regina, devastada pela perda do único filho, aguarda resultados complementares da autópsia para entender o que causou a tragédia
A morte repentina de Nuno Guerreiro, aos 52 anos, abalou profundamente o meio artístico e, sobretudo, a sua família, que ainda luta para compreender como um desfecho tão trágico aconteceu de forma tão inesperada. A sua mãe, Regina, de 81 anos, vive agora o maior pesadelo de qualquer mãe: perder o seu único filho, aquele que era a sua grande companhia e razão de viver. A relação entre os dois era marcada por uma ligação profunda e incondicional, fortalecida pelas adversidades que enfrentaram juntos, como a perda do pai de Nuno e a dura luta contra a esclerose múltipla.
Nos últimos tempos, Nuno tinha tomado a decisão de regressar com a mãe ao Algarve, numa tentativa de reviver memórias felizes e desfrutar de momentos de tranquilidade. A mudança foi vista como um novo começo para ambos, mas a fatalidade acabou por roubar esse novo capítulo antes que pudesse realmente começar. Durante as cerimónias fúnebres, Regina mostrou-se visivelmente devastada, recebendo o apoio essencial da sua irmã e dos sobrinhos, num momento em que a presença de figuras públicas do meio artístico foi, infelizmente, muito reduzida.
Apesar do sofrimento, Regina encontrou força para exigir respostas. Determinada a entender melhor as circunstâncias da morte do filho, pediu exames complementares à autópsia, que vão analisar detalhes como a presença de bactérias específicas e possíveis interferências de medicação. Uma fonte próxima revelou que, embora os primeiros resultados apontem para insuficiência cardíaca, a suspeita recai sobre uma pneumonia mal tratada, que pode ter sido fatal para o artista.
Informações recolhidas pela indicam que Nuno Guerreiro terá contraído uma gripe forte que evoluiu para uma pneumonia ou broncopneumonia, não tendo recebido o tratamento adequado em tempo útil. O artista tinha uma consulta médica agendada e, preferindo não antecipar cuidados, acabou por chegar ao hospital num estado demasiado crítico. Este atraso, lamentavelmente, terá sido determinante para o desfecho trágico.
Os resultados definitivos da autópsia, que poderão trazer mais respostas e ajudar Regina a encontrar alguma paz, podem demorar entre dois a três meses, dado o caráter minucioso dos exames laboratoriais que estão a ser realizados no Hospital Pulido Valente, em Lisboa. Enquanto aguarda, a mãe de Nuno Guerreiro mantém-se firme, apoiada pela família, e determinada a honrar a memória do filho, cuja luz continuará a brilhar no coração dos que o amaram.






