O primeiro-ministro Luís Montenegro surpreendeu ao revelar o seu lado mais descontraído e bem-humorado durante a sua passagem pelo podcast Bom Partido, do humorista Guilherme Geirinhas…
Numa conversa leve e divertida, o líder do Governo deixou clara a sua admiração por Fernando Mendes e pelo icónico programa da RTP1, O Preço Certo.
Questionado por Geirinhas sobre o que levaria a Fernando Mendes caso participasse no programa, Montenegro respondeu com criatividade: “Se fosse ao ‘Preço Certo’ tinha de ser qualquer coisa de comer, porque ele aprecia: um camarãozinho de Espinho, para ser uma coisa mais típica e que mais ninguém levaria”. E não ficou por aí — mostrou também espírito de ‘homem do povo’ ao mencionar que pediria “o autocarro da junta, o bonezinho e a caneta da junta, aquele galhardetezinho para meter na secretária para fazer parte do adorno da ‘Montra Final’”.
A resposta, além de bem-humorada, revelou um conhecimento surpreendente sobre o funcionamento do popular concurso. “Conheço bem ‘O Preço Certo’, aquilo tem um limite. Se a margem for 500 euros e se um tipo falhar por 500,50 já não ganha a montra. O galhardete é para aí 1,50 euro e pode desequilibrar”, afirmou, demonstrando que segue atentamente o programa — e até faz contas como um verdadeiro concorrente.
Montenegro foi mais longe e revelou a amizade que o une a Fernando Mendes, elogiando-o como “um espetacular homem da televisão” e “um excelente ator”. “Vou ver muitas vezes as peças dele e gosto sempre do desempenho”, partilhou o primeiro-ministro, que também esclareceu que, embora já tenha sido convidado, também pagou bilhete para ver espetáculos do artista. “Não vou esconder isso. Tenho um grupo de amigos que vai muitas vezes, portanto vou sem dizer nada a ninguém.”
Esta faceta mais pessoal e acessível do chefe do Governo foi bem recebida por muitos internautas, que viram nesta entrevista uma rara oportunidade de conhecer o lado mais descontraído do político.
Enquanto o país atravessa um clima político intenso, marcado por campanhas, debates e polémicas — como a recente troca de acusações com Joana Amaral Dias —, momentos como este trazem uma lufada de ar fresco e mostram que, por vezes, os políticos também têm espaço para o humor e a cultura popular.