A atriz brasileira expõe insatisfação com o sistema judicial após processo envolvendo os filhos e ex-marido Pedro Scooby.
Luana Piovani voltou a causar polémica com duras críticas ao sistema judicial português. A atriz, que se radicou em Cascais em 2019, não poupou palavras ao comentar o desfecho do processo pela guarda dos filhos que tem em comum com o ex-marido Pedro Scooby. Durante uma entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record TV, Piovani classificou a Justiça portuguesa como injusta para com as mulheres, destacando que, no Brasil, o caso teria tido um desfecho diferente: “De jeito nenhum”, afirmou com firmeza.
O caso ganhou notoriedade depois de Dom, de 12 anos, ter escolhido viver com o pai no Brasil, enquanto os gémeos Liz e Bem, de 9 anos, permanecem sob a guarda da mãe. Visivelmente insatisfeita, Luana não escondeu o seu desagrado com o tratamento que diz ter recebido em Portugal: “Portugal é uma máquina de moer mulheres”, desabafou. Segundo a atriz, a desigualdade nas decisões judiciais reflete-se em situações onde, alegadamente, as mulheres acabam prejudicadas mesmo sendo vítimas, como quando “uma mulher sofre agressão e é ela e a criança que saem de casa, enquanto o agressor permanece”.
O desabafo de Luana repercutiu amplamente nas redes sociais e dividiu opiniões. Muitos fãs e seguidores apoiaram a atriz, manifestando solidariedade e partilhando experiências semelhantes no sistema judicial português. Por outro lado, houve também quem criticasse a generalização das suas declarações, acusando-a de insensibilidade em relação às particularidades da Justiça em Portugal.
Este não é o primeiro episódio em que Piovani se envolve em controvérsia pública sobre temas sensíveis. Reconhecida pelo seu discurso direto e pela coragem em abordar assuntos difíceis, a atriz reafirmou a importância de dar visibilidade às questões que, segundo ela, afetam muitas mulheres.
A história de Luana Piovani e Pedro Scooby continua a atrair atenção, não só pelo mediatismo das suas carreiras, mas também pelas implicações sociais das suas disputas. Este episódio evidencia a complexidade de equilibrar questões legais e emocionais em casos de guarda de menores, especialmente sob o escrutínio do público.