Depressão Martinho provoca estragos em várias infraestruturas e afeta transportes
A circulação ferroviária na Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Mosteiró, está suspensa devido à queda de pedras provocada pelo mau tempo, confirmou a Infraestruturas de Portugal (IP). As equipas de manutenção já estão no local a realizar os trabalhos necessários para repor a normalidade o mais rapidamente possível.
A depressão Martinho tem causado grandes estragos no território nacional, com chuvas intensas, ventos fortes e forte agitação marítima. Desde a madrugada de quinta-feira, foram registadas milhares de ocorrências, sobretudo quedas de árvores e de estruturas. Os avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave, estiveram em vigor, causando perturbações significativas na circulação rodoviária e ferroviária.
O impacto do temporal fez-se sentir em várias frentes. Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações e serviços essenciais, como energia e abastecimento de água, sofreram danos, especialmente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul. Até ao momento, há registo de um ferido grave e quase uma dezena de feridos ligeiros.
Além dos danos materiais, os ventos fortes propagaram cerca de 50 incêndios rurais na região do Minho, um fenómeno invulgar para esta época do ano. Felizmente, não há registo de vítimas nem de danos em habitações. As autoridades continuam a monitorizar a situação e a prestar apoio às populações afetadas.
A Infraestruturas de Portugal apelou à compreensão dos passageiros pelos transtornos causados e prometeu atualizar a informação assim que houver novidades sobre a reposição da circulação na Linha do Douro. O mau tempo mantém-se, e as autoridades recomendam precaução, especialmente para quem precisa de se deslocar nas áreas mais afetadas.
