Na emissão de terça-feira, 26 de novembro, do programa Passadeira Vermelha da SIC Caras, Liliana Campos partilhou uma experiência marcante da sua vida: a menopausa precoce…
A apresentadora abriu o coração para relatar os desafios que enfrentou e como conseguiu superá-los com ajuda médica, sublinhando a importância da prevenção e da partilha de informações sobre este tema ainda pouco discutido.
O impacto da menopausa precoce
Liliana Campos revelou que, como muitas mulheres, sentiu-se “muito perdida” ao enfrentar a menopausa precoce. “Eu já comecei a fazer reposição hormonal tarde. Cheguei a ter sintomas, o importante é trabalhar na prevenção para nem chegar a ter esses sintomas. Mas não são todas as pessoas que podem fazer, tem de se ter um acompanhamento médico”, explicou.
Segundo a apresentadora, a falta de informação disponível na época tornou o processo ainda mais difícil. Contudo, a intervenção da médica Ana Rita Vítor foi determinante para ajudá-la a reverter os sintomas e recuperar qualidade de vida. “Daqui a pouco, faz dez anos”, recordou emocionada.
A falta de informação na época
O comentador Nuno Azinheira destacou a escassez de discussões sobre menopausa precoce há uma década, algo que Liliana concordou, afirmando que na altura teve de enfrentar o processo quase sozinha. “Não havia informação, tive de digerir isto tudo. Mas a partir do momento em que percebi que havia forma de contornar os sintomas, comecei logo a falar disto”, disse.
A apresentadora também enfatizou que muitas mulheres enfrentam este problema ainda mais jovens do que ela. “A mim aconteceu-me muito nova, mas há mulheres a quem acontece ainda mais cedo, aos 37 ou 38 anos”, referiu, alertando para a necessidade de maior sensibilização sobre o tema.
O apoio à comunidade feminina
Desde que começou a partilhar a sua experiência, Liliana Campos tem recebido uma onda de mensagens de mulheres que se identificam com a sua história. “Eu não tinha perceção da quantidade de pessoas que estava tão perdida como eu. Só depois de ter falado é que percebi”, contou. A comunicadora destaca que o diálogo aberto sobre a menopausa precoce é fundamental para apoiar outras mulheres e desmistificar o tema.
A importância do acompanhamento médico
Liliana reforçou que o acompanhamento médico é essencial para encontrar soluções personalizadas e seguras. A reposição hormonal, por exemplo, foi fundamental no seu caso, mas nem todas as mulheres podem recorrer a esse tratamento. Por isso, é crucial que o processo seja orientado por especialistas.
Um exemplo de superação e partilha
A experiência de Liliana Campos serve como inspiração para mulheres que enfrentam desafios semelhantes. A apresentadora não apenas superou a menopausa precoce, mas também transformou a sua vivência em uma oportunidade de ajudar outras mulheres, promovendo um diálogo mais aberto e informado sobre saúde feminina.






