Comentador da CMTV questiona escolhas do falecido cantor e condena declarações polémicas sobre a herança milionária.
A polémica em torno da herança de Marco Paulo continua a alimentar debates acesos na imprensa e entre personalidades públicas. Desta vez, Léo Caeiro, conhecido comentador da CMTV, apontou críticas tanto ao falecido cantor quanto a um dos herdeiros, Eduardo Ferreira, bombeiro sapador de Braga. O testamento, que deixou de fora a família biológica, tem sido alvo de contestação, especialmente devido à inclusão de Eduardo como um dos beneficiários.
Na sua coluna na revista Vidas, Léo Caeiro não poupou palavras. “Custa-me a crer que Marco Paulo revogue o seu testamento e adicione um amigo, o bombeiro Eduardo, ao documento. É falta de sensibilidade relegar tantas outras pessoas que estiveram para ele tantos anos. Não entendo”, comentou. Segundo o testamento, 45% da fortuna avaliada em 60 milhões de euros foram atribuídos ao afilhado do cantor, 45% ao compadre, e 10% a Eduardo Ferreira. Esta decisão tem gerado indignação, especialmente por parte da família biológica do artista, que exige uma reavaliação judicial do documento.
Léo Caeiro também criticou a postura de Eduardo Ferreira, apontando uma “falta de noção” nas suas recentes declarações. “O terceiro herdeiro anda com brincadeiras e chacota ao dizer que há um quarto herdeiro, que é o Estado, devido aos impostos sobre a herança. Isso demonstra uma extrema falta de sensibilidade”, lamentou o comentador, aludindo à cobrança de impostos sobre a fortuna deixada por Marco Paulo.
O comentador da CMTV acredita que o próprio Marco Paulo reprovaria a situação, caso estivesse vivo. “Se o Marco fosse vivo ficaria envergonhado com a guerra toda em volta de um testamento. É triste ver como algo tão pessoal se transforma numa disputa pública”, concluiu Léo Caeiro, referindo-se ao impacto negativo das discussões mediáticas sobre a imagem do cantor.
Com as novas revelações e a contestação da família biológica, o caso ganha contornos cada vez mais complexos, mantendo Marco Paulo, mesmo após a sua morte, no centro das atenções mediáticas.