O tribunal de Sintra decidiu impor novas medidas de coação a José Castelo Branco, impedindo-o de concretizar a sua intenção de regressar a Nova Iorque, onde se encontra Betty Grafstein.
Esta decisão surge na sequência das declarações públicas do marchand sobre a sua vontade de viajar para a cidade americana, o que chegou ao conhecimento das autoridades judiciais.
Inicialmente, José Castelo Branco estava apenas proibido de se aproximar de Betty Grafstein, medida que era monitorizada através de uma pulseira eletrónica e com validade apenas em território nacional. No entanto, a persistência de Castelo Branco em mencionar publicamente a sua intenção de viajar para Nova Iorque levou o juiz do Tribunal de Sintra a considerar existir um “risco de fuga” e a possibilidade de continuação dos factos mencionados na queixa apresentada por Betty Grafstein.
Perante estas circunstâncias, o tribunal determinou a entrega dos passaportes de José Castelo Branco, efetivamente impedindo-o de sair do país. A advogada Poliana Ribeiro, durante a sua participação no programa ‘Noite das Estrelas’ da CMTV, explicou que, além do termo de identidade e residência, Castelo Branco enfrenta três medidas de coação adicionais: a proibição de contactar com Betty Grafstein, a obrigação de se apresentar periodicamente no posto policial da área de residência e a entrega dos passaportes.
Poliana Ribeiro revelou ainda que Betty Grafstein solicitou a sua constituição como assistente no processo, o que lhe confere um papel ativo na investigação, permitindo-lhe fornecer provas e requerer diligências. Esta nova posição de Grafstein é vista como um passo importante que poderá conduzir à fase de acusação.
Com estas novas medidas, José Castelo Branco terá de permanecer em Portugal, mantendo-se afastado de Betty Grafstein e do património que ela detém em Nova Iorque.