Betty Grafstein, de 95 anos, deixou ontem Portugal, onde estava internada num hospital privado em Cascais desde o dia 20 de abril. A joalheira embarcou num voo direto de Lisboa para Nova Iorque, acompanhada por uma equipa clínica, cumprindo assim o desejo do seu filho, Roger Basile.
Roger Basile, único filho e herdeiro da Grafstein Diamond Company, esteve em Portugal até ao fim da semana passada para acompanhar a saúde da mãe e agilizar o processo de divórcio de Betty Grafstein com José Castelo Branco. José Castelo Branco enfrenta acusações de violência doméstica e está impedido judicialmente de se aproximar da sua ainda esposa, com quem está casado há 28 anos.
Segundo informações partilhadas por Maya no programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV, Lady Betty será submetida a uma observação de 48 horas em Nova Iorque. Após este período, seguirá para uma clínica de reabilitação onde fará cinco dias de fisioterapia, antes de regressar ao seu apartamento na cidade. Roger Basile já tinha organizado parte deste plano antes de se deslocar a Lisboa e continuará a acompanhar de perto a recuperação da mãe. Está previsto também que o staff da casa que Betty Grafstein partilhava com José Castelo Branco será substituído por uma nova equipa, organizada por Roger.
Com a ida de Betty Grafstein para os Estados Unidos, José Castelo Branco também prepara a sua saída de Portugal. De acordo com Cândido Pereira, comentador do ‘Manhã CM’, José Castelo Branco planeia fazer um safari em África nos próximos dias, tendo recebido um convite para esta viagem.
Apesar de não estar impedido de sair do País pelas autoridades, José Castelo Branco está sujeito a medidas de coação impostas pelo tribunal. Estas incluem o uso de uma pulseira eletrónica que o obriga a manter uma distância mínima de um quilómetro de Betty Grafstein. Além disso, está sob Termo de Identidade e Residência, o que o obriga a informar as autoridades sobre qualquer viagem ao estrangeiro que exceda cinco dias, como lembrou Rui Oliveira.