Cerca de cinco meses após as polémicas acusações de violência doméstica contra Betty Grafstein, o socialite José Castelo Branco quebrou o silêncio e expôs o seu sofrimento.
No passado fim de semana, enquanto participava no casamento de amigos em Évora, Castelo Branco aproveitou um momento de bastidores, enquanto estava a ser maquilhado, para desabafar com os seus seguidores sobre o turbilhão emocional que tem vivido.
“Não estou a aguentar. Às vezes não sei como tenho forças…” foi a frase que marcou o discurso emocionado do ‘Conde’, que, visivelmente abalado, partilhou como tem sido difícil lidar com a pressão dos últimos meses. “Tenho que fingir que está tudo bem”, revelou, deixando claro que, embora estivesse presente no evento, o seu coração e pensamentos estavam longe.
Betty Grafstein, esposa de José Castelo Branco, encontra-se numa clínica privada em Nova Iorque, uma situação que o socialite descreveu com profunda dor e tristeza. “Não vejo a Betty desde o dia 2 de maio”, lamentou, sublinhando o impacto devastador da distância forçada. “Tiraram-me a pessoa que tratei durante 30 anos”, afirmou, acrescentando que a saúde mental de Betty se deteriorou ao ponto de proferir acusações sem fundamento. “Ela disse que eu a tinha posto num caixão de madeira e que o tinha incendiado. Também disse que eu a tinha atirado de um terceiro andar”, relatou, explicando que acredita tratar-se de delírios causados pela condição de saúde da sua esposa.
No vídeo, José Castelo Branco não poupou críticas a três figuras que considera responsáveis pela sua situação atual: Roger Basile, a antiga amiga Marcela Fernandes e Abel Dias, a quem acusou de terem orquestrado uma “cabala” contra si. Apesar de não entrar em grandes detalhes, o socialite mencionou ainda o momento da sua detenção, recordando as palavras de um dos polícias que o prenderam: “O polícia principal olhou-me nos olhos e disse que sabia a verdade toda.”
No final do vídeo, José Castelo Branco mostrou-se exausto, tanto física quanto emocionalmente, mas também evidenciou a sua fragilidade ao afirmar que, apesar de tudo, o seu maior defeito é ser uma pessoa que perdoa com demasiada facilidade. “O meu grande mal é ser ingénuo e perdoar”, desabafou.
O socialite continua a viver em Lisboa, mas o fardo que carrega tem sido cada vez mais pesado, sentindo-se isolado e com saudades da companheira de longa data. O caso permanece envolto em mistério e controvérsia, mas para José, o desejo de reencontrar Betty é mais forte do que qualquer outra coisa.