João Patrício, apresentador do programa A Sentença na TVI, abriu o jogo sobre a influência da aparência na credibilidade do formato, a experiência adquirida ao longo do tempo e o inesperado sucesso da produção…
Em conversa com a revista Boa Onda, o comunicador explicou como a sua imagem madura e experiência prévia ajudaram a consolidar a sua posição no programa.
“Do ponto de vista estético, acho que sim, e já o disse várias vezes”, afirmou João Patrício, referindo-se à sua presença no pequeno ecrã. O apresentador destacou que, ao contrário de muitos profissionais que iniciam a carreira na televisão aos 20 anos, entrou para a frente das câmaras já com um perfil mais maduro. “Eu já entrei homem feito, maduro e de cabelos brancos, e acredito que isso encaixe bem no formato”, disse, reforçando que a sua postura traz um certo grau de credibilidade ao programa.
Além da questão estética, João Patrício revelou que a sua experiência tem sido enriquecedora, principalmente a nível jurídico. “Do ponto de vista jurídico, tenho aprendido imenso”, confessou, explicando que o contacto diário com diferentes casos aprofundou o seu conhecimento na área do direito. Apesar de ser o rosto do programa, assume-se também como espectador, demonstrando curiosidade sobre a forma como a lei se aplica a cada situação.
O impacto de A Sentença tem sido notório, e João Patrício já sente o reconhecimento do público fora do estúdio, apesar do seu estilo de vida mais discreto. “Eu saio muito pouco, sou muito ermita, mas quando saio, claro que me sinto observado por toda a gente. Geralmente, as pessoas são muito simpáticas comigo e isso, claro, deixa-me muito satisfeito”, revelou. A reação positiva do público mostra que o programa conquistou uma audiência fiel e cativou o interesse dos telespectadores.
Curiosamente, A Sentença começou sem grandes pretensões, sendo pensado inicialmente como um projeto experimental. “Não, mesmo. Aliás, este programa até arrancou numa lógica experimental, com vinte casos, e não estava à espera deste impacto tão positivo. Entretanto, já devemos ir em mais de 300, já perdi a conta”, disse o apresentador, surpreendido com a longevidade do formato. O crescimento inesperado da produção prova que a aposta foi acertada e que o público português valoriza conteúdos que abordam temas jurídicos de forma acessível e envolvente.