Atriz de 51 anos revela episódio chocante de assédio vivido na casa de familiares e expõe comportamentos inaceitáveis
Joana Figueira, atriz portuguesa de 51 anos, partilhou nas redes sociais um testemunho impactante sobre um episódio recente de assédio sexual vivido numa situação particularmente delicada: na casa de familiares. A artista decidiu tornar pública a sua experiência como forma de denúncia e alerta, revelando como até os ambientes mais próximos e aparentemente seguros podem tornar-se palco de comportamentos abusivos.
O episódio ocorreu durante um almoço familiar. Joana contou que, ao levantar-se para ir à casa de banho, foi surpreendida por um homem que a empurrou para dentro da divisão. “Quando abro a porta para sair, há um homem que me empurra para dentro da casa de banho”, relatou, revelando que, apesar de resistir, o agressor insistiu. “Ainda assim, tentou mais uma vez. Eu pensei: ‘Isto não me está a acontecer… o que é que eu faço?’”, desabafou.
Mas o assédio não ficou por aí. Já mais tarde, enquanto ajudava noutras tarefas do convívio, o mesmo homem aproximou-se novamente de forma imprópria. “Ele passou por mim duas vezes e roçou-se…”, partilhou a atriz, visivelmente abalada. Joana confessou que, naquele momento, optou por silenciar-se, algo que considera não ser habitual em si, mas que resultou da sensação de desconforto por estar num contexto familiar.
A atriz refletiu sobre a pressão emocional envolvida na denúncia, sobretudo quando os abusadores pertencem ao círculo próximo. “Engoli uns sapinhos e isto não é normal em mim… Mas isto diz muito sobre o que é que os homens acham que podem fazer às mulheres”, sublinhou. A coragem com que expôs a sua experiência já tem gerado solidariedade entre fãs e colegas do meio artístico.
Este testemunho corajoso de Joana Figueira reacende o debate sobre a importância de denunciar o assédio sexual, mesmo quando ocorre em contextos íntimos ou familiares. A atriz reforça, assim, a necessidade de educar e sensibilizar para o respeito pelos limites e pelo consentimento, recordando que o silêncio nunca deve ser uma imposição quando se trata de dignidade e segurança.