A distribuição da herança do cantor Marco Paulo, avaliada em mais de 60 milhões de euros, tem gerado controvérsia desde a sua morte, a 24 de outubro…
No testamento, elaborado em 2009, o artista deixou todos os seus bens exclusivamente ao afilhado Marquinho e ao compadre António Coelho (Toni), excluindo os seus dois irmãos, Ernesto e Alfredo.
Reação dos Familiares
Os irmãos do cantor, descontentes com a exclusão, contrataram um advogado para investigar possíveis irregularidades no documento, sugerindo que Marco Paulo poderia não estar plenamente consciente ao assiná-lo.
Uma fonte próxima da família revelou ao Correio da Manhã:
“Eles mal podem sair à rua. Têm sido perseguidos e insultados, inclusive nas redes sociais. Estão a ser vistos pela opinião pública como aproveitadores e maus da fita, e isso é algo que está a deixá-los muito incomodados. Estamos a falar de pessoas humildes que nunca se viram neste tipo de exposição.”
Opinião Pública e Redes Sociais
A situação tem gerado debates nas redes sociais, com muitos internautas divididos. Alguns defendem a decisão de Marco Paulo, alegando que ele tinha liberdade para dispor dos seus bens como entendesse, enquanto outros criticam a exclusão dos irmãos, apontando para possíveis tensões familiares ou a influência dos herdeiros diretos.
O Papel de António Coelho
António Coelho, amigo próximo e confidente do cantor, foi quem tomou as rédeas da gestão da herança, o que também o colocou no centro da polémica. No entanto, fontes próximas afirmam que ele agiu com total transparência e apenas está a cumprir o que foi estipulado no testamento.
Um Futuro Incerto
A família continua a ponderar possíveis ações legais para contestar o testamento, mas especialistas apontam que será difícil invalidar o documento sem provas concretas de coação ou incapacidade mental.
Enquanto isso, o caso levanta questões sobre os desafios e tensões que frequentemente acompanham a gestão de grandes fortunas familiares após a morte de uma figura pública.