Grávida desaparecida na Murtosa
A história da grávida desaparecida na Murtosa, Mónica Silva, ganha novos contornos à medida que surgem revelações sobre a sua vida e os eventos que antecederam o seu desaparecimento, ocorrido há quase seis meses. Segundo relatos recentes, Mónica terá confessado a uma amiga a sua indecisão quanto à identidade do pai do bebé que esperava.
De acordo com informações obtidas junto da proprietária de um estabelecimento que Mónica e a irmã, Sara Silva, arrendaram para explorar como bar em Cacia, Aveiro, a grávida terá manifestado incertezas sobre a paternidade da criança. Ela mencionou dois possíveis candidatos: Fernando Valente, detido em novembro sob suspeita de homicídio de Mónica, cujo corpo ainda não foi encontrado, e um empresário da Anadia.
A conversa terá ocorrido pouco antes do desaparecimento de Mónica, no dia 3 de outubro. A antiga senhoria de Mónica partilhou que estabeleceu uma relação de amizade com a grávida, inclusive transportando-a entre Aveiro e a Murtosa. A senhoria expressou pesar pelo desfecho trágico desta história, lamentando o sucedido.
Enquanto isso, Fernando Valente permanece em prisão domiciliária, enfrentando acusações de homicídio qualificado, ocultação e profanação de cadáver, além de aborto agravado. O empresário tem sido alvo de apoio por parte de um grupo nas redes sociais, mas também de denúncias de ameaças provenientes de pessoas próximas da família de Mónica Silva.
Estes novos detalhes lançam luz sobre os momentos que antecederam o desaparecimento de Mónica Silva e a complexidade dos relacionamentos envolvidos nesta trágica história, que continua a intrigar a comunidade local e a sociedade em geral.