Tribunal aceita pedidos de indemnização; arguido continua em prisão domiciliária
O julgamento do caso da morte de Mónica Silva, a grávida desaparecida da Murtosa, já tem data marcada. O início do processo será a 19 de maio e decorrerá até 30 de maio, com sessões diárias, exceto aos fins de semana. O julgamento será dividido em duas fases: a primeira entre 19 e 23 de maio e a segunda de 26 a 30 de maio.
De acordo com informações reveladas pelo despacho judicial, os pedidos de indemnização solicitados pelos filhos da vítima e pelo ex-companheiro, André Alfredo de Jesus Pataca, foram aceites. “Foram admitidos os pedidos de indemnização civil deduzidos por André Alfredo de Jesus Pataca contra o arguido, quer em nome próprio, quer em representação dos seus filhos menores”, lê-se no documento.
O principal suspeito do crime, Fernando Valente, já foi notificado para apresentar a sua defesa e indicar testemunhas. Apesar do avanço do julgamento, o tribunal decidiu manter o arguido sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, uma decisão que já estava em vigor desde a sua detenção.
O processo será conduzido pelo Juiz Central Criminal de Aveiro, e a seleção dos jurados que irão participar no julgamento está agendada para o dia 20 de fevereiro. O caso tem gerado grande atenção mediática devido à brutalidade do crime e à complexidade das investigações.