O fugitivo, conhecido pela sua longa ficha criminal, foi detido após dois meses em fuga.
Fernando Ferreira, de 61 anos, um dos cinco reclusos que fugiram da prisão de Vale de Judeus no dia 7 de setembro, foi recapturado numa operação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) em colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR). A captura ocorreu em Trás-os-Montes, pondo fim a dois meses de fuga. Ferreira é o segundo fugitivo desta evasão coletiva a ser apanhado, numa investigação que continua em curso.
Descrito como um criminoso com uma longa e violenta carreira, Fernando Ferreira é referenciado pela prática de crimes graves como associação criminosa, homicídio, rapto, roubo à mão armada, tráfico de drogas e posse de armas ilegais. Segundo o comunicado da PJ, o fugitivo foi identificado como uma ameaça de alto risco, sendo alvo de um mandado de detenção internacional e de um alerta vermelho da Interpol, o que reforçou a prioridade na sua captura.
A fuga de Vale de Judeus, em setembro, colocou as autoridades em alerta máximo, dado o perfil dos evadidos, todos com condenações severas. No caso de Fernando Ferreira, a sua ficha criminal remonta a 1980, ano da sua primeira detenção. À data da fuga, o recluso cumpria uma pena de 24 anos associada a 11 condenações por diversos crimes, o que o tornava um dos alvos prioritários das autoridades.
A operação que resultou na recaptura do fugitivo envolveu uma complexa articulação entre a PJ e a GNR, com recurso a meios tecnológicos avançados e vigilância contínua. A região de Trás-os-Montes, onde Fernando Ferreira foi localizado, é conhecida pela sua vastidão e isolamento, dificultando a atuação policial. Apesar disso, a operação foi considerada um sucesso e demonstra a capacidade das forças de segurança em lidar com casos de alta complexidade.
Com Fernando Ferreira novamente sob custódia, o foco das autoridades permanece na localização e captura dos restantes três fugitivos. A fuga de Vale de Judeus continua a levantar questões sobre a segurança nas prisões e a necessidade de reforçar os protocolos de vigilância, um tema que tem gerado intenso debate público desde o incidente.