Irmãos e sobrinhos do cantor não aceitam exclusão do testamento e avançam para contestação do património.
A morte de Marco Paulo trouxe ao conhecimento público uma fortuna considerável, acumulada ao longo de uma carreira marcada por sucessos musicais e popularidade. No entanto, o testamento do cantor, redigido há 15 anos, surpreendeu os familiares ao deixar todos os bens ao seu companheiro de longa data, António Coelho, e ao afilhado, Marco António. Esta decisão chocou os irmãos e sobrinhos do cantor, que agora prometem lutar judicialmente para reaver uma parte do património.
O documento, segundo a TV Guia, especifica que, na ausência de herdeiros diretos, como esposa ou filhos, a “quota disponível” de Marco Paulo seria integralmente destinada a Toni Coelho e ao filho deste, Marco António, em partes iguais. Esta decisão excluiu completamente os três irmãos vivos e os quatro sobrinhos do cantor.
A família, que se sente injustiçada e afastada das últimas vontades do artista, anunciou que vai contestar o testamento em tribunal. A disputa promete uma longa e intensa batalha legal, com os familiares determinados a provar que têm direito a uma parte do vasto património do cantor, que inclui propriedades em Portugal, França e Estados Unidos e um montante entre 60 a 80 milhões de euros.
Esta disputa familiar agora revelada lança uma nova perspetiva sobre o legado de Marco Paulo, cuja imagem pública foi sempre associada à harmonia e ao romantismo, mas que agora enfrenta um capítulo polémico no rescaldo da sua morte.