EX DE PIPOCA MAIS DOCE MOSTRA A SUA INDIGNAÇÃO EM CRÓNICA SOBRE A TIRANIA DO MATRIARCADO

Ricardo Martins Pereira

Ricardo Martins Pereira

Ricardo Martins Pereira fez reflexão importante sobre a forma como acredita que o pai é sempre prejudicado em relação à mãe aos olhos da justiça.

Muita tinta se escreve sobre a matéria associada à maternidade e parentalidade e a forma como é vivida com pais separados.

Ao que aparenta, a vida de Ricardo Martins Pereira não tem sido fácil desde que se separou de Ana Garcia Martins e já o mostrou por diversas vezes que vive momentos complicados e de desespero, sendo prejudicado no que toca à sua presença na vida dos filhos.

O influencer decidiu desta forma escrever uma crónica, que poderá ler na integra na revista Magg e partilhou em simultâneo nas suas redes sociais, demonstrando o seu ponto de vista e indignação:

“É do superior interesse de uma criança passar todas as noites da sua vida com a mãe só porque está a ser amamentada? É do superior interesse de uma criança ser privada de dormir com o pai só porque está a ser amamentada? O envolvimento emocional de uma criança com a mãe — por via da amamentação — é mais importante do que o envolvimento emocional de uma criança com o pai, só porque ele não produz leite materno?
Hoje escrevo uma crónica na @magg.pt sobre esta decisão do Tribunal da Relação de Lisboa. Sou pai, sou divorciado, e tenho guarda partilhada dos meus filhos. Desde que me separei que eles passam uma semana inteira comigo, dormem em minha casa, e eu sei o que significa dormir com eles, sobretudo quando são pequenos. Lembro-me de nas primeiras semanas em que estava numa casa diferente ter dormido, várias vezes, com os dois mais pequenos na mesma cama. E quem é pai (e mãe) sabe o que significa para os miúdos ficarem na cama dos pais, ou só do pai, ou só da mãe. São, para eles, momentos de segurança, de paz, de tranquilidade, que, claro, criam um vínculo, desenvolvem esse vínculo, aumentam o amor.
Claro que nem é preciso falar destes momentos — que podem ser exceção — em que os miúdos dormem na cama com o pai ou com a mãe. Podemos referir-nos apenas aos momentos do dia a dia normal de uma família de pais separados. Uma criança de 1 ano pode dormir a noite toda como pode acordar três ou quatro vezes numa noite. E cada ida à cama do bebé implica um ato que pode ser de amor, de tranquilização (também pode ser de stresse e desespero, verdade). Muitas vezes, é isso que as crianças procuram quando acordam a meio da noite e chamam o pai ou a mãe. Querem segurança, querem saber que não foram abandonados, que está ali alguém para eles, e esse alguém são os protetores dele, o pai ou a mãe. E quando sentem a chegada do pai ou da mãe, tranquilizam-se, muitas vezes adormecem em segundos. Isso gera amor, laços, cumplicidade.
Vão aos meus stories, carreguem no link e leiam a crónica completa na MAGG.”

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